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10 aplicativos que mais coletam dados dos usuários e você deve ficar de olho

Facebook, Instagram e LinkedIn são os apps populares que mais coletam dados dos seus usuários para garantir o funcionamento de algumas funções simples dos programas. As informações foram divulgadas pelo estudo da empresa NSoft, baseado nos rótulos de privacidade da Apple na App Store. Na lista, as redes sociais e outros serviços foram analisados em seis aspectos: coleta para análise interna da empresa, coleta para funcionamento de funções, dados compartilhados para terceiros, coleta para marketing, coleta para personalização de produtos e para outros propósitos.

Vale destacar que usuários podem consultar a política de uso de dados dos aplicativos a qualquer momento, localizados normalmente na aba de configurações. A seguir, confira os 10 serviços que mais coletam dados dos usuários e você talvez não saiba.

O Facebook é o aplicativo que mais utiliza os dados de seus usuários, segundo a pesquisa desenvolvida pela Nsoft, com cerca de 85,7% de coleta para análise interna da empresa. Esse número pode aumentar para até 91,4% para garantir o bom funcionamento do app.

A coleta compartilhada com terceiros e para desenvolvimento de propagandas é de 68,6%. Já os dados para outros propósitos, que não são explicados, somam 71,4%. Além disso, o Facebook Messenger compartilha das mesmas porcentagens.

O Instagram também é líder no ranking dos que mais coletam dados. Assim como o Facebook, a rede social de fotos também é desenvolvida pela Meta e soma 91,4% da coleta de dados para as funcionalidades presentes nos apps. Além disso, 68,6% são para direcionar propagandas a cada perfil e 71,4% para personalização de produtos. Vale destacar que o Threads compartilha das mesmas porcentagens.

O LinkedIn é uma rede social profissional utilizada para estabelecer contatos em diversas áreas do mercado de trabalho, compartilhar conteúdos sobre o assunto e se conectar com outras pessoas. Assim como em outros apps, os usuários preenchem seu perfil com informações básicas, navegam na linha do tempo e trocam mensagens no chat.

Segundo a pesquisa, o aplicativo utiliza 74,3% da coleta de dados para funcionar e 68,6% para análises internas. Já as porcentagens de informações compartilhadas com terceiros e para desenvolver anúncios personalizados é quase metade dos apps da Meta: 37,1% cada. Além disso, os dados coletados para outros propósitos é o mesmo, 71,4%.

A Amazon também utiliza mais da metade dos dados pessoais para análise interna (54,3%), e cerca de um quarto deles para direcionar propagandas e personalizar produtos para os clientes: 25,7%. Em compensação, o app quase não compartilha informações pessoais com terceiros, chegando a somente 5,7%. Já os dados para funcionalidade do aplicativo são 68,6%.

O YouTube, plataforma online de vídeos, está entre os que mais compartilham dados com empresas externas, chegando a 31,4%. Já a coleta de dados para fins de publicidade é de quase um terço do sistema (34,3%). O serviço também utiliza cerca de 45,7% das informações para análise interna da empresa, enquanto para o seu funcionamento são utilizados 65,7%. Em relação à base de dados para outros propósitos, o número é consideravelmente menor que dos primeiros apps da lista, chegando a 11,4%.

A pesquisa aponta o X (antigo Twitter) em sexto lugar na lista dos apps que mais coletam dados. A rede social, que desde 2022 pertence ao bilionário Elon Musk, utiliza um pouco mais da metade dos dados de seus usuários para funcionar (51,4%), 42,9% para análise interna e compartilha 28,6% das informações para terceiros e para o desenvolvimento de propagandas. Em comparação com outras redes sociais, o número de dados coletados para outros propósitos é bem menor, chegando a 25,7%.

O Uber Eats, serviço de entrega de comida da Uber, utiliza 60% dos dados coletados para o funcionamento do app. Além disso, o delivery retém 45,7% dos dados para análise própria, 42,9% para área de marketing e 31,4% para número de dados compartilhados com terceiros. Vale destacar que a plataforma saiu do Brasil em 2022, e que a pesquisa foi realizada a partir de informações coletadas em outros países.

O PayPal é um serviço de pagamentos online que utiliza 54,3% dos dados de usuários para poder funcionar corretamente, além de 25,7% em três categorias da lista: desenvolvimento de propagandas, análise interna e produtos personalizados. Já a porcentagem de dados compartilhados com outros sistemas é baixa, chegando a 8,6%.

A Uber é uma empresa conhecida por prestar serviço privado de mobilidade e entregas de pequenas encomendas. Por utilizar a localização e informações básicas de usuários e motoristas, o app aparece na lista com 57,1% de informações usados para funcionalidade.

O aplicativo detém pouco mais da metade dos dados para análise própria, 51,4%, e 42,9% para personalização de produtos. No entanto, a Uber não utiliza dados nem no compartilhamento com terceiros e nem para outros propósitos.

O Google é a empresa responsável por diversos aplicativos como Gmail, Google Maps, Google Pay e YouTube. Em décimo lugar na lista, o app principal da companhia utiliza 62,9% dos dados dos usuários para suas funcionalidades principais. O serviço ainda retém 48,6% dos dados para análise interna e 28,6% para personalização de produtos. A empresa compartilha também 22,9% deles com terceiros.