7 IAs famosas que você já usou sem perceber

Plataformas como YouTube, Netflix e Spotify, usadas por milhões de pessoas ao redor do mundo, usam ferramentas de inteligência artificial para otimizar a experiência dos usuários. No caso do YouTube, por exemplo, os algoritmos de aprendizado de máquina conseguem criar legendas automáticas para vídeos em diversos idiomas.

Já o mecanismo de recomendação da Netflix usa a IA para analisar o histórico de visualização e disponibilizar sugestões de conteúdos que a pessoa pode ter interesse em assistir. Isto pode incluir gêneros, atores, duração, entre outros. A IA pode até mesmo ajudar a identificar a hora do dia em que a pessoa estava usando a plataforma e o que ela costuma assistir neste período.

Algo semelhante ocorre com as recomendações do Spotify, plataforma que também tem algoritmos alimentados por IA, que selecionam e ordenam o conteúdo que cada usuário pesquisa e escuta, incluindo álbuns e playlists. Depois disto, o serviço passa a recomendar determinados artistas, podcasts, audiolivros e lançamentos que estejam alinhados com o gosto e o comportamento do usuário na plataforma.

Por outro lado, assistentes virtuais, como Siri, Alexa e Google Assistente são mais exemplos do uso de IA no dia a dia. Afinal, quando o usuário faz uma pergunta sobre o clima, o trânsito ou qualquer outro questionamento, estas ferramentas usam processamento de linguagem natural e geradores de inteligência artificial para oferecer as respostas mais adequadas.

Mais um exemplo do uso de inteligência artificial no cotidiano são os dispositivos “inteligentes”, cada vez mais comuns nos lares. De modo geral, esses aparelhos aprendem quais são as preferências e os hábitos dos usuários e, assim, podem fazer ajustes conforme o que a pessoa deseja.

Os corretores automáticos, presentes em diversos serviços, também usam inteligência artificial para evitar que a pessoa cometa erros ortográficos. Por exemplo, quando as pessoas escrevem e-mails, as ferramentas de correção ortográfica que usam IA e processamento de linguagem natural são ativadas para escrever os conteúdos sem erros.

Por outro lado, as sugestões de textos também são recursos que usam IA. De modo geral, elas costumam estar presentes em e-mails. No Gmail, existe a funcionalidade chamada Smart Reply, que usa inteligência artificial para sugerir três respostas com base no e-mail recebido. Então, o usuário pode escolher uma opção para enviar imediatamente ou editar a resposta, e depois encaminhá-la para o destinatário.

Outro uso de inteligência artificial muito comum no dia a dia acontece na pesquisa do Google, o buscador mais usado do mundo. Isto porque, quando a pessoa faz uma pesquisa na ferramenta, os algoritmos de IA são utilizados para analisar sites e arquivos da Internet, e encontrar os resultados mais alinhados ao que o usuário deseja.

Além disso, a IA também está presente nos anúncios que aparecem nas páginas de resultados do Google, já que eles são baseados no histórico de busca do usuário. Portanto, eles são personalizados conforme as pesquisas da pessoa. Assim, há maiores chances de os algoritmos enviarem anúncios de produtos ou serviços que o usuário demonstra interesse.

O e-mail faz parte do cotidiano de milhões de pessoas, seja no trabalho, nos estudos ou até mesmo nos momentos de folga. Neste contexto, existem filtros de e-mail que usam inteligência artificial, como os filtros de spam, que utilizam IA para bloquear e-mails suspeitos e de remetentes desconhecidos, que podem trazer conteúdos maliciosos, como vírus ou golpes virtuais.

Os filtros também podem identificar um e-mail que caiu na caixa de spam, mas que o usuário gostaria de receber na caixa de entrada. O Gmail, por exemplo, usa IA para lembrar a pessoa de acompanhar ou responder e-mails recebidos há mais de dois a três dias, o que pode ajudar a não esquecer de manter contatos importantes.

O reconhecimento facial, um tipo de biometria que serve para desbloquear diversos modelos de celulares, também é um recurso que usa inteligência artificial. Dessa forma, as pessoas estão em contato com a IA em diversos momentos da rotina, já que os smartphones são desbloqueados repetidas vezes ao longo de um dia.

Vale ressaltar que o recurso de FaceID da Apple, por exemplo, consegue ver em 3D, além de iluminar e colocar 30 mil pontos infravermelhos invisíveis no rosto do usuário. Tudo isso para capturar uma imagem e, logo depois, usar algoritmos de aprendizado de máquina para comparar a foto atual com o arquivo do rosto da pessoa. Assim, é possível checar se é o verdadeiro proprietário que está tentando desbloquear o aparelho.

Por fim, a inteligência artificial também está presente quando a pessoa usa sites para fazer compras online. Isto ocorre quando os clientes recebem recomendações de produtos em e-commerces, como a Amazon.

Os algoritmos de IA analisam o comportamento do consumidor para entender o que a pessoa mais gosta de comprar. A inteligência artificial também verifica o que outras pessoas com o perfil semelhante ao seu já compraram. Desta maneira, é possível entregar as recomendações mais alinhadas aos gostos do cliente.

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