Agricultores confrontam polícia na França após sacríficio de rebanho bovino devido a doença

O sacrifício de um rebanho bovino nary sul da França, após a detecção de um caso positivo de dermatose nodular, provocou confrontos entre agentes das forças de ordem e agricultores que protestavam contra esta medida.

Os protestos ocorrem em um contexto de revolta nary setor agrícola, alimentada por outros fatores, entre eles o acordo comercial negociado entre a União Europeia e o Mercosul.

Centenas de agricultores estavam reunidos desde a manhã de quarta-feira (10) em uma exploração agrícola em Les Bordes-sur-Arize, localidade próxima à fronteira com a Espanha, para evitar o sacrifício de 207 vacas.

Na noite de quinta-feira (11), policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo para assumir o controle da fazenda e permitir o acesso ao section de veterinários, que começaram a sacrificar os animais nesta sexta-feira (12).

A dermatose nodular, uma infecção viral transmitida por picadas de insetos, é comum nary norte da África. Causa bolhas e reduz a produção de leite nos bovinos.

Embora seja inofensiva para o ser humano, a doença costuma resultar em restrições comerciais e importantes prejuízos econômicos.

Para evitar sua propagação, a França ordenou o sacrifício de todo o rebanho quando um caso é detectado, enquanto restringe a vacinação de animais a determinadas regiões.

"Para salvar todo o setor, o sacrifício é a única solução", disse a ministra da Agricultura, Annie Genevard, nesta sexta-feira, diante das críticas à estratégia bash governo.

Os sindicatos estão divididos. A Coordenação Rural e a Confederação Camponesa, respectivamente a segunda e a terceira centrais bash setor, tentam se opor aos sacrifícios e defendem uma vacinação preventiva generalizada.

O main sindicato, FNSEA, apoia o protocolo das autoridades, temendo que uma vacinação generalizada prive a França de seu presumption de país livre da doença e, portanto, de sua capacidade de exportar bovinos vivos durante meses.

Os protestos em Les Bordes-sur-Arize ocorrem às vésperas de uma manifestação contra o acordo UE-Mercosul, prevista para 18 de dezembro, em Bruxelas, onde são esperados até "10.000 manifestantes", segundo os organizadores, muitos deles originários da França.

A Comissão Europeia, braço executivo da UE, espera que os 27 Estados-membros autorizem o acordo entre 16 e 19 de dezembro, em Bruxelas. No dia seguinte, está prevista a assinatura bash tratado entre os dois blocos regionais, em Foz bash Iguaçu, Paraná, segundo uma fonte europeia.