9 meses atrás 39

Ainda Estou Aqui: 10 filmes brasileiros parecidos para ver antes do Oscar

O filme Ainda Estou Aqui é o representante do Brasil no Oscar 2025 nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz. O longa do diretor Walter Salles, estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, vem conquistando o público e a crítica ao narrar a história de uma família devastada quando o pai vira desaparecido político na ditadura militar. Além da produção, o cinema nacional possui outros filmes semelhantes e aclamados como Central do Brasil (1998) e Terra Estrangeira (1995), que podem ser vistos nos streamings Netflix, Globoplay e Amazon Prime Video.

Pensando em quem busca por filmes brasileiros como Ainda Estou Aqui, o TechTudo listou boas opções de longas parecidos com concorrente ao Oscar deste ano, seja nas temáticas históricas, gênero, direção ou elenco. A seguir, conheça os títulos, enredo, repercussão e onde assistir cada um.

6 filmes brasileiros indicados ao oscar que você precisa assistir

Na lista organizada pelo TechTudo, você vai encontrar filmes brasileiros parecidos com Ainda Estou Aqui para ver antes do Oscar. São eles:

1. Central do Brasil (1998)

Iniciando a lista com este clássico do cinema nacional que, assim como o filme Ainda Estou Aqui, conta com direção de Walter Salles. A trama acompanha Dora, uma professora aposentada que dedica sua vida a escrever cartas para pessoas sem escolaridade, na estação chamada Central do Brasil. É nesse lugar que ela conhece Josué, um garoto órfão que fica sob seus cuidados. Um dia ela acaba sendo convencida a vendê-lo para um casal e mais tarde descobre que a dupla pode estar envolvida com tráfico humano.

Estrelado por Fernanda Montenegro (A Vida Invisível) e Vinícius de Oliveira (Sintonia), o filme é considerado um marco do cinema brasileiro e respeitado pela crítica, incluindo indicações ao Oscar 1999. O projeto ostenta nota 8.0 no IMDb e 94% de aprovação no Rotten Tomatoes. Central do Brasil está disponível no Telecine, Globoplay e Amazon Prime Video, com assinatura do canal adicional, nos dois últimos.

Assim como o filme de Salles, Zuzu Angel apresenta uma história ambientada durante a ditadura militar entre os anos 1960 e 1970, mas não só isso, o longa também trata do tema dos desaparecidos políticos. A trama acompanha uma estilista renomada que tem seu filho capturado pelos militares e luta para encontrá-lo enquanto tenta denunciar os crimes do regime. Com atuações de Patrícia Pillar (A Favorita) e Daniel De Oliveira (Os Dias Eram Assim), a produção dirigida por Sergio Rezende, angariou avaliação de 6.9 pontos no agregador IMDb.

3. Terra Estrangeira (1995)

Misturando thriller e drama, Terra Estrangeira marca um dos primeiros trabalhos do diretor de Ainda Estou Aqui, Walter Salles, nos cinemas e também dirigindo a estrela Fernanda Torres. Ambientado durante a era Collor, o enredo conta a história de Paco, um homem cheio de incertezas e falido, que decide imigrar para Portugal após a morte de sua mãe, sem imaginar que além do amor, o lugar lhe reservava também inúmeros perigos. O ator Fernando Alves Pinto (A Via Láctea) estrela o filme luso-brasileiro no papel de Paco. Disponível na Netflix e Globoplay, Terra Estrangeira alcançou avaliação de 7.4 no portal IMDb e índice de 90% de aprovação da audiência no Rotten Tomatoes.

4. O Que É Isso, Companheiro? (1997)

Além do tema ditadura militar, neste drama brasileiro o público também pode acompanhar Fernanda Torres e Selton Mello atuando juntos, assim como em Ainda Estou Aqui. O enredo gira em torno de um jornalista que se une aos guerrilheiros para negociar a libertação de outros companheiros capturados pelo regime. Para isso, eles planejam o sequestro de um embaixador. Pedro Cardoso (A Grande Família) e Alan Arkin (Pequena Miss Sunshine) completam o elenco principal dirigido por Bruno Barreto (Dona Flor e Seus Dois Maridos). Presente no Globoplay e Amazon Prime Video o filme conquistou avaliação de 7.4 no IMDb e 59% no Rotten Tomatoes.

Nesta cinebiografia sobre a vida do ex-deputado Carlos Marighella, a trama acompanha a trajetória de um grupo de jovens guerrilheiros que lutam contra as tiranias do regime militar para estabelecer a democracia. O personagem-título é o líder dos revolucionários que acaba sofrendo censura e boicotes da polícia, além de abrir mão de parte de sua vida pessoal pela causa. O elenco é estrelado por Seu Jorge (Irmandade), Adriana Esteves (Avenida Brasil), Bruno Gagliasso (Paraíso Tropical), Humberto Carrão (Todas as Flores) e mais.

Com direção de Wagner Moura (Narcos), em sua estreia em um longa-metragem atrás das câmeras, o longa é mais uma produção que retrata a ditadura militar no Brasil. Disponível no Globoplay, Marighella recebeu nota 7.1 no agregador IMDb e obteve 89% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes.

Marcando a estreia de Fernanda Torres como protagonista em um longa-metragem, a produção do diretor Walter Lima Jr. (O Monge e a Filha do Carrasco), narra uma história situada na era do Brasil Imperial. O enredo acompanha Cirino, um médico que se apaixona por sua paciente, Inocência, durante um tratamento de malária. O amor dos dois é desafiado pelo pai da jovem que além de não concordar com a união, já prometeu a mão da filha a um fazendeiro rico. O ator Edson Celulari (Nosso Lar 2) completa o elenco principal como Cirino. Disponível para assinantes no Globoplay e aluguel ou compra no Prime Video, o romance angariou avaliação de 6.7 no IMDb.

Cabra-Cega é mais uma produção sobre a ditadura militar que se concentra nos chamados "anos de chumbo", conhecido como o período mais sombrio do regime. O enredo segue Tiago, interpretado por Leonardo Medeiros (Em Família), um militante que após ser ferido em uma emboscada da polícia é abrigado por Pedro, vivido por Michel Bercovitch (Modo Avião), um simpatizante da causa, que depois de um tempo passa a agir de forma estranha despertando a desconfiança de Tiago. O suspense do diretor Toni Venturi recebeu nota 6.5 no IMDb e está disponível para aluguel no YouTube Filmes e Apple TV+.

Este longa inspirado no romance de Fernando Bonassi também traz o tema de desaparecidos políticos na ditadura como plano de fundo de uma história de amor. A trama acompanha Vera, interpretada por Denise Fraga (O Auto da Compadecida), uma ex-militante política indenizada pela morte do marido, preso pela ditadura militar. Determinada a recomeçar sua vida, ela é surpreendida por um acontecimento que a faz confrontar traumas do passado. Disponível para compra no Apple TV+ e Youtube Filmes, a produção foi avaliada com 6.6 pontos no agregador IMDb.

Tatuagem apresenta um romance gay inusitado ambientado no final da década de 1970, com a ditadura militar de plano de fundo. A trama gira em torno de Clécio Wanderley, líder de um espetáculo que desafia a moral e os bons costumes, no entanto, sua vida se transforma quando ele começa um romance conturbado com um jovem soldado. Estrelado por Irandhir Santos (Renascer) e Jesuíta Barbosa (Pantanal), o drama tem direção de Hilton Lacerda. O filme recebeu nota 7.3 no IMDb e 83% de aprovação do público no RT. Tatuagem está no catálogo da Netflix e Amazon Prime Video com o canal Reserva Imovision.

10. Batismo de Sangue (2006)

A lista encerra com este longa do diretor Helvecio Ratton, inspirado na obra literária escrita por Frei Betto, que tem como cenário os primeiros anos da ditadura militar. A trama conta a história de um grupo de frades que unem forças para lutar contra o regime autoritário e, por conta disso, acabam entrando para lista de inimigos do Estado.

Além do tema, o longa também é um thriller dramático assim como Ainda Estou Aqui. O elenco é estrelado por Daniel de Oliveira (Cabocla) e Caio Blat (Grande Sertão). Presente Globoplay e no catálogo do Amazon Prime Video, Batismo de Sangue conquistou nota 7.1 no IMDb, de acordo com a audiência.