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Airbnb impulsiona boom de aluguéis de curta duração no Rio

Desde 2019, o bairro famoso pelo clássico da bossa nova "Garota de Ipanema" viu um aumento de 24% nos anúncios, em linha com o bairro vizinho, Copacabana.

Esse movimento mudou o cenário de aluguéis no Rio, gerando tensões nas associações de condomínios, trazendo mais competição para os hotéis e criando empresários como Muzy, que cobra taxas de 20% a 30% dos condôminos para administrar seus aluguéis de curto prazo.

Como muitos, Muzy começou pequeno, alugando seu próprio apartamento em Copacabana, mas enxergou uma oportunidade de escalar o negócio depois que vizinhos começaram a requisitar seu trabalho de gestão de aluguel. Agora, Muzy tem uma empresa, a SuhcasaCopacabana, com 17 funcionários e cerca de 5 milhões de reais acumulados em reservas nos últimos 12 meses.

"Nós basicamente dobramos de tamanho a cada ano", disse ele em relação ao número de anúncios que sua empresa administra.

Muzy faz reservas por meio de plataformas de aluguel de curta duração, como o Airbnb, mas também criou seu próprio site e abriu uma loja para oferecer serviços semelhantes aos de hotéis, como o depósito gratuito de bagagens antes do check-in.

Empresas como a Suhcasa frequentemente contratam equipes para cuidar da limpeza, decoração e fotografia das propriedades -- e, às vezes, até cobrir os custos de pequenos reparos, que são descontados da receita futura dos aluguéis, conforme relataram proprietários de apartamentos à Reuters.

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