O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), mudou sua atitude com relação às ofensas sofridas pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em audiência no Senado nesta terça-feira (27), na comparação com outro episódio ocorrido há dois meses.
Em março, ele condenou uma frase do senador Plínio Valério (PSDB-AM), que disse que tinha vontade de "enforcar" a ministra após ouvi-la falando durante seis horas. Segundo Alcolumbre, foi uma fala "muito infeliz".
"O senador Plínio Valério não poderia, em um evento, falar que acompanhou uma audiência pública de uma ministra de Estado por seis horas e que não sabia, em uma fala irônica ou despretensiosa, não quero julgar, aonde estava que não a enforcou", afirmou.
Após nova declaração do tucano contra a ministra, de que ela não merecia respeito, Alcolumbre silenciou. Também não se manifestou sobre ofensa proferida pelo presidente da comissão onde ocorreu a audiência, Marcos Rogério (PL-RO), que disse que Marina deveria "colocar-se em seu lugar".
Procurada, a assessoria de Alcolumbre não respondeu até a publicação desta nota.
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