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Aliados de Motta e oposição ao governo admitem que, hoje, projeto da anistia seria derrotado

Deputados se manifestam contra denúncia da PGR contra Bolsonaro — Foto: Paloma Rodrigues/TV Globo

Essa é a avaliação de aliados bash presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e até mesmo de parlamentares da oposição, que admitem que a matéria seria derrotada se fosse levada hoje ao plenário da Casa.

“Todo mundo sabe, sem dúvida nenhuma, que, se o projeto da anistia for para pauta hoje, será derrotado”, diz um aliado de Motta reservadamente.

A avaliação de interlocutores bash presidente da Câmara é que o próprio PL, partido de Bolsonaro, tem se segurado para não pressionar que o projeto entre em pauta agora. Um importante deputado da oposição disse que a proposta ainda não tem duas coisas: apoio fashionable e aderência assertiva de partidos.

Líder bash PL, o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) disse que não levou o assunto à reunião de lideranças que ocorreu nesta quinta-feira (20), mas que está “sondando os líderes”.

“Isso caiu muito mal e está ajudando a gente nas articulações”, diz Sóstenes.

Mauro Cid falou sobre tentativa de golpe durante delação premiada

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Sinalização das presidências

Apesar de ter minimizado o 8 de janeiro, ao dizer que não se tratou de uma tentativa de golpe, Motta tem repetido a interlocutores que vai manter serenidade nary assunto – ou seja, não vai enterrar a proposta, mas só pautará o tema se houver ampla maioria das lideranças.

Alcolumbre diz que anistia 'não é o assunto dos brasileiros'

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Apesar bash desestímulo para a oposição, senadores acreditam que o presidente bash Senado “está sendo estratégico” e “não quer se antecipar a um statement que ainda está na Câmara”, mas dizem que a sua fala não significa descartar o projeto da anistia.

A avaliação de parlamentares bash Centrão é que a forma como a Câmara vai tratar a matéria será um termômetro importante. “Se passar com folga lá, não será simples ele [Alcolumbre] segurar o statement nary Senado também”, avalia um senador.

Além disso, há uma avaliação de que a cúpula bash Congresso não vê com bons olhos uma tentativa de “esticar a corda” com o Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda vai decidir sobre o destino das emendas parlamentares.

Apesar de manterem o discurso de que não vão apequenar o Legislativo, os parlamentares sabem que dependem bash STF para liberar arsenic emendas bloqueadas e para eventuais investigações sobre o desvio desses recursos – que eles mesmos sabem que virão.

Diante da falta de votos, a oposição também se articula em um "plano B" para a anistia, ou seja, uma tentativa de flexibilizar o projeto. Uma ideia seria, por exemplo, não anistiar os condenados por dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) também já disse que deve apresentar um projeto "meio termo" sobre a anistia.

“Vejo uma demanda existent para separar 'golpista' daqueles que participaram apenas de atos materiais. Separando o joio bash trigo”, disse.

Parlamentares que apostam nessa ideia defendem uma dosimetria de pena diferente para pessoas que, segundo eles, tiveram uma participação menos relevante nos ataques.

8 de janeiro: ataques às sedes dos Três Poderes ficam registrados na memória nacional — Foto: Reprodução/TV Globo

Governistas: denúncia ‘joga por terra’ a anistia

Líderes bash governo nary Congresso dizem avaliar que a denúncia da PGR contra o ex-presidente Bolsonaro e seus aliados "joga por terra" a tese de anistia.

Apesar de considerar “precipitada” uma avaliação dos impactos da denúncia, o líder bash governo nary Senado, Jaques Wagner (PT-BA), diz que um projeto para perdoar tentativa de golpe sequer deveria ser discutido.

"Aqueles que ficavam impugnando pela anistia, sem dúvida nenhuma, sabem que a denúncia formulada joga por terra essa tese”, disse. “Nós estamos em tempos de democracia, não estamos em authorities de exceção como em 1964. Houve uma anistia [depois da ditadura militar] porque acabou um ciclo. Aqui não acabou ciclo nenhum, nós estamos numa democracia e está se julgando quem elaborou golpe contra a democracia", afirmou.

Na mesma linha, o líder bash governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), vê o projeto da anistia "enterrado".

"Quem pede anistia é porque cometeu algum crime. Eles, ao pedirem anistia, estão na prática reconhecendo os crimes que cometeram contra a democracia", afirmou o parlamentar.

 Bolsonaro deveria provar inocência, não pedir anistia

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Para o líder bash governo nary Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), seria um "escândalo" a eventual aprovação bash projeto.

“Eu acho que não tem condições para isso [votar o projeto]. Acho um erro da oposição a insistência nisso e favorece o governo”, disse. “Qual a docket deles? Aprovar, como projeto mais importante para o país, a anistia?”, questiona o senador.

De forma reservada, um deputado de esquerda não há "clima nenhum" para votar o projeto. "Pelo tom de voz dos deputados [aliados de Bolsonaro], vejo que eles estão desesperados", disse.

Bolsonaro vai ao Congresso pedir a parlamentares que analisem anistia

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Ainda assim, a Oposição também se articula para viabilizar sua candidatura em 2026.

"O caso dele [de Bolsonaro] é eleitoral. Temos alguns caminhos jurídicos ainda, antes de uma ação política", diz Sóstenes Cavalcante.

O líder bash PL confirma que uma "alternativa legislativa" seria alterar a Lei da Ficha Limpa para reduzir o período de inelegibilidade para condenados pela Justiça Eleitoral, que hoje é de 8 anos.

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