O Alexandre Espírito Santo, economista-chefe da Way Investimentos e coordenador de Economia e Finanças da ESPM, foi claro ao me explicar isso:
"Esse empenho do governo em turbinar o gasto público, traz inflação. A pergunta é, esse BC que começou a trabalhar há três semanas, vai efetivamente trabalhar para entregar a meta que é 3% ou vai para o teto, de 4,5%? Não sabemos. Precisamos ler o comunicado, e ele tem que ser duro, porque a projeção de inflação subiu no Focus, que reúne mais de cem casas que fazem o trabalho das projeções. E o IPCA-15 também veio ruim. Não podemos esperar milagre para 2025".
Na previsão da Way Investimentos, os juros ficarão em 14,75% em 2025 com inflação de 5,4%. "Para colocar a inflação no centro da meta, o BC teria que elevar os juros a 17,5%".
Quais as sinalizações do Copom?
Há duas semanas, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse que a barra para alterar o forward guidance é alta, sinalizando uma tendência de se manter a sinalização caso não haja mudança de cenário. Ele também lembrou que o motivo para o Copom ter adotado o forward guidance: a materialização dos riscos, de um cenário que antes era considerado 'incerto' para um cenário que se tornou 'adverso'.
Apesar disso, há casas, como a XP, que apostam na retirada do plural no parágrafo do forward guidance, ou seja, acreditam que o Copom não manterá a sinalização de elevação para a reunião de maio.

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10 meses atrás
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