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Analistas apostam em venda de concessão da Enel em SP após pressão aumentar

A Enel enfrentou situação semelhante em Goiás, onde decidiu vender sua concessionária de distribuição de energia para o grupo Equatorial após fortes críticas de autoridades sobre má prestação dos serviços no Estado.

Mas diferentemente do caso de São Paulo, em Goiás a Enel possuía um contrato de distribuição mais recente e com cláusulas concretas para disparar a possibilidade de caducidade. Como estava comprovadamente descumprindo indicadores de qualidade, conforme apuração da Aneel, havia maior pressão sobre a empresa para vender a concessão.

O UBS BB indicou, em relatório, empresas que seriam potenciais interessadas em assumir a concessão da região metropolitana de São Paulo, recordando que Neoenergia e Energisa chegaram a participar do processo de 2018 de venda da concessão pela AES, que teve a Enel como vencedora. A CPFL também seria uma candidata ao ativo, acrescentou.

Procurada sobre a questão relacionada à venda, a Enel não comentou o assunto, mas enviou nota afirmando que está disposta a realizar investimentos "maciços em redes resilientes e digitalizadas, além da implantação em larga escala de uma rede de distribuição subterrânea", como parte de uma estratégia "compartilhada com todas as instituições envolvidas".

A companhia reafirmou ainda "confiança no sistema jurídico e regulatório brasileiro para garantir segurança e estabilidade aos investidores com compromissos de longo prazo no país".

Risco regulatório

O UBS BB afirmou ainda que o risco regulatório associado a eventos climáticos extremos aumentou não só para a Enel São Paulo, mas também para as outras concessionárias do país, uma vez que as discussões sobre o tema passaram a se centrar mais percepção da qualidade do fornecimento de energia nessas emergências do que no cumprimento formal dos indicadores.

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