Ar-condicionado split é bom? 5 motivos para comprar — e 3 para fugir

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Os modelos split têm esse nome porque são sistemas em que a evaporadora (parte interna do ar) e a condensadora (externa) são fisicamente separadas uma da outra. O condensador funciona com um motor elétrico responsável por condensar o fluido refrigerante do ar, e cuja operação pode ser um pouco barulhenta.

Porém, como esse motor é montado externamente, alguns metros de distância da evaporadora e do ambiente a ser condicionado, o sistema split tende a ser mais silencioso. Se o sistema for inverter, a emissão de ruído é ainda menor, o que torna esse tipo de ar-condicionado o mais recomendado para quem não suporta ruídos constantes por perto.

O sistema split é mais eficiente, ou seja, realiza a maior quantidade de trabalho gastando a menor quantidade de energia possível. Como o sistema divide evaporadora e condensadora, o processo de troca de calor entre o ambiente interno e externo é realizado de forma mais eficiente do que em um ar-condicionado de janela, por exemplo. Se o sistema for inverter — e boa parte dos splits são — essa margem de eficiência aumenta mais. O aparelho entra em ação apenas quando necessário para manter a temperatura no nível desejado.

É verdade que a instalação de um split requer um especialista, mas, na comparação com os modelos de janela, o processo é mais simples. O split não toma muito espaço — tanto condensadora como evaporadoras podem ser fixadas na parede —, e o processo geralmente não requer a abertura de grandes buracos ou outras intervenções mais complexas.

O fato de o processo de montagem e instalação ser mais simples também barateia a instalação. Isso é algo que fortalece esse tipo de ar-condicionado no mercado, e ajuda a explicar porque esse design se consolidou como o mais popular.

Modelos split são muito mais comuns, com uma grande variedade de preços e funcionalidades. Sua capacidade, aliás, pode ir de 9.000 BTUs até 48.000 BTUs — algo que pode variar conforme o tamanho do seu ambiente. O mesmo acontece nos recursos, com modelos bem sofisticados compatíveis com casas inteligentes e comandos de voz, por exemplo.

O cenário é bem diferente no que diz respeito aos ares-condicionados portáteis e de janela. Além de haver menos modelos com tecnologia inverter, há muito menos variedade e a relativa falta de opções. Isso diminui a margem de manobra do consumidor na hora de pesquisar recursos e preços: se você precisa realmente de um aparelho portátil, não tem muito o que escolher.

Por serem mais populares, os ares-condicionados split também concentram mais a atenção dos fabricantes. Isso acaba provocando uma competitividade maior no seguimento, além do desenvolvimento de modelos com mais tecnologia e recursos embarcados do que você geralmente encontra nos demais formatos. Entre os split, é comum encontrar aparelhos que se conectam à Internet, funcionam com comandos de voz, ou até podem ser integrados a plataformas de controle de residências conectadas, com direito a gerenciamento remoto e totalmente integrado.

Um ar-condicionado split é mais caro, especialmente se comparado com modelos de janela. Por exemplo, um modelo de janela de 10.000 BTUs da Gree pode ser encontrado no Brasil por R$ 2.049 no Mercado Livre. Já um split da TCL de 9.000 BTUs — de menor capacidade, portanto — fica em R$ 2.149.

Inclusive, há modelos de janela com menos potência e, consequentemente, mais baratos, enquanto as versões split têm, no mínimo, 9.000 BTUs. Em outras palavras, o modelo split da TCL citado acima é um dos mais baratos do mercado, enquanto a versão da Gree pode ser vista como uma versão potente entre os aparelhos da sua categoria.

O ar-condicionado split exige manutenção preventiva constante para funcionar corretamente, ter vida útil prolongada e não consumir mais energia do que o necessário. Essas operações envolvem troca de filtros; verificação e limpeza da unidade interna, das serpentinas, limpeza da unidade externa; além da verificação do nível do fluido refrigerante e de sistemas de drenagem e vedação.

É preciso ter em mente que essas medidas são necessárias para preservar a qualidade do sistema. Além disso, os processos variam um pouco entre modelos e marcas, pois cada fabricante estipula prazos e formas de realizar essas operações.

A instalação do split não é tão agressiva como a do modelo de janela, mas ainda assim envolve alguma dose de transtorno e requer um especialista. O profissional vai saber a posição ideal para fixar os componentes dos sistemas, além de como conectar de forma correta as tubulações e fios que ligam condensador e evaporador.

Para quem não pode realizar esse tipo de instalação — endereços em que a instalação de ar-condicionado é proibida por preservação de uma fachada ou outras limitações, por exemplo —, uma saída é recorrer aos modelos portáteis. Esses aparelhos são contidos dentro de casa, então dispensam a necessidade de um especialista.

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