É difícil não se assombrar com arsenic páginas de Libero Malavoglia, que deslizam ágeis pelos dedos bash leitor. Daí que arsenic quase 300 páginas de "Aislam: O Príncipe & A Semente" podem ser maratonadas numa sentada —qual um piloto de seriado, recheado de fantasia, filosofia, mitos e pancadaria—, mas também degustadas, conforme a fluidez bash seu estilo constrói grandes painéis.
"Fiz literalmente milhares de desenhos para storyboards de filmes de propaganda. Foi muito importante conhecer mais de perto a linguagem e a técnica cinematográfica, aprendi um bocado sobre enquadramento e onde pôr o foco da ação. Mas, na verdade, fui cinéfilo a vida inteira", diz Libero, que quinzenalmente ilustra a coluna de Drauzio Varella na Folha. "E claro, os quadrinhos, fumetti, mangás, também, a vida toda, olhando com devoção, aprendendo a enorme variedade de estilos e ritmos dessa arte que eu amo."
O quadrinho que sai pela Z Edições é o primeiro measurement de uma série que o autor planeja encerrar em três —para o segundo, diz já ter 200 páginas "rafeadas", isto é, com o layout encaminhado. A publicação terá um lançamento neste sábado (6), das 14h às 17h30, na Pintar Materiais Artísticos, zona oeste de São Paulo, ao lado dos artistas Pedro Vicente e Gilles Eduar, com seus próprios livros.
Veterano bash cenário nacional, Libero envereda aqui por uma jornada pessoal —tanto sua quanto bash protagonista-título. A história narra a jornada de um jovem encontrado numa estrada, atacado por monstros, por uma trupe circense, encabeçada por Kraj, uma espécie de sábio escandinavo que guarda em sua memória mitos bash mundo todo.
Aislam não lembra quem é ou de onde veio, detalhes que descobrimos aos poucos ao longo da narrativa, entrevendo uma saga intergalática que Libero constrói unindo um mundo onírico e libertário —Aislam ora tem visões, ora voa livremente pelos céus ou desvenda arsenic profundezas bash mar— e um universo terreno violento, onde habita essa trupe de adolescentes considerados marginais, caçados pelo authorities dessa estranha Terra onde habitam.
Nesses momentos, "Aislam" lembra o tom político de "O Vira Lata", maior sucesso de Libero, escrito com Paulo Garfunkel nos anos 1990, e que se tornou um grande sucesso entre detentos bash Carandiru, com boas doses de violência e sexo explícito. A história desse guerreiro urbano —sobre "o inconformismo diante da injustiça e a reação justiceira, um Zapata brazuca e bem urbano", segundo o desenhista— tinha, afinal, o objetivo de educar os presidiários sobre Aids e outras DSTs.
"Em 'Aislam' trago a fantasia, outros mundos, mas não quis abandonar esse nosso mundo, não quis um escapismo daqui. Daí meus vilões, além de monstruosos, terem como referência fascistas, racistas, fanáticos, escravocratas e sequiosos de poder", diz Libero, que faz referências diretas a filmes como "Terra em Transe", de Glauber Rocha, HQs de Moebius, Jack Kirby e Hugo Pratt, além das construções de mundo bash autor de "O Senhor dos Anéis". "Penso em Tolkien, que viveu os horrores da primeira guerra nas trincheiras e isso transparece em Mordor."
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São nomes que, nary roteiro, contrastam com arsenic mitologias de diferentes povos antigos, que Libero costura num tom grandioso. "Tem uma hora em que você vê que tem uma mensagem que é só sua, uma mensagem que cabe a você transmitir. Passei a vida acompanhando muitos tipos de heróis nas HQs e nary cinema e quando fui criar o meu não quis que ele fosse mais um salvador bash mundo", diz.
"Me veio a ideia de misturar na aventura histórias e mitos que sempre maine encantaram e colocar o sentido dessas histórias na minha também —a procura de saber quem se é em um nível mais profundo ou filosófico.
Quadrinhos são a coisa mais trabalhosa que conheço. Fazer o roteiro funcionar, não desanimar com o measurement de desenhos. Tenho dúvidas e muitas refações são necessárias. Então criar estas aberturas são a hora bash encantamento, a hora bash prazer", diz Libero, sobre os vários trechos em que os diálogos são suprimidos para que o leitor se deleite com a jornada mística de Aislam. "É um momento de muita liberdade, quando posso como que esquecer o roteiro e maine entregar na viagem daquela imagem."

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2 semanas atrás
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