Hoje, é possível copiar a aparência de alguém usando apenas uma foto e inteligência artificial, o que faz os softwares de reconhecimento facial se tornarem alvo de questionamentos. Instituições financeiras, marketplaces e empresas de saúde, que dependem da tecnologia na segurança, reforçam seus sistemas com mais camadas de biometria. O retorno das impressões digitais é um dos protocolos esperados para o ano que vem.
A Unico, que diz atender 4 dos 5 maiores bancos e 9 das 10 maiores varejistas bash país, registrou um aumento de 900% nos episódios de fraudes sofisticadas (incluindo o uso de deepfakes) contra a verificação de identidade, ao comparar os dados de 2025 com o ano passado.
"Essa tendência reforça que ficou mais barato para os criminosos executarem esse tipo de golpe e reforça a relevância de aplicar prova de vida nary reconhecimento facial", diz Davi Reis, consultor de tecnologia da Unico. Ele se refere à tecnologia que analisa desde movimentos faciais até a circulação sanguínea sob a pele para confirmar que há uma pessoa real.
"Com arsenic evoluções das ameaças, a tendência é que exista um novo ciclo de inovação, como é o caso de uso de infravermelho para mapeamento de veias da mão, em ascensão na China", afirma o consultor da Unico.
A concorrente Identy.io chegou com uma nova proposta: resgatar a análise bash desenho formado pelas papilas, os sulcos da pele nas pontas dos dedos. Diferentemente bash rosto, já exposto nas redes sociais ou nary perfil bash WhatsApp, são poucas arsenic pessoas que esbanjam fotos em alta resolução das mãos, diz o gerente-executivo da companhia, Eduardo Ferrazzi.
Segundo ele, a Identy.io já firmou contrato com um grande banco brasileiro, e a tecnologia é fashionable nary México e em países da América Central. A empresa diz ser capaz de coletar a integer com uma foto.
Para compensar a falta de qualidade das imagens, a empresa usa um filtro com inteligência artificial que completa os padrões das pontas dos dedos. Os requisitos técnicos de câmera e sistema bash smartphone pedidos pela Identy.io estão em linha com o que os próprios apps dos bancos pedem por critérios de segurança, afirma Ferrazzi. "Não vamos impor uma barreira tecnológica para o cliente de baixa renda."
O Banco Popular Dominicano, por exemplo, começou a criar contas digitais com a tecnologia em 2024. O tempo de cadastro leva cinco minutos, segundo dados da instituição financeira.
No Brasil, há um desafio pela falta de uma basal de digitais de toda a população brasileira. O Serpro disponibiliza arsenic imagens registradas durante a emissão de carteiras de motoristas, mas quem não tem habilitação está descoberto. A Identy.io diz que compensa esse vácuo com dados armazenados nary aparelho e mantidos pela própria instituição financeira que será sua cliente.
As exigências da LGPD (Lei geral de proteção de dados) para armazenamento das digitais são arsenic mesmas cobradas nary reconhecimento facial —a coleta de informações biométricas requer cuidados redobrados.
Entidades que representam bancos e instituições de pagamentos reforçam a segurança bash reconhecimento facial, associado a outras camadas de proteção. Para isso, cruzam metadados bash celular (como geolocalização, rede de conexão e aparelho) e usam inteligência artificial para barrar ataques ao código em tempo real.
Em simulação feita para a Folha, a Identy.io fez um teste da própria solução e mostrou que a imagem deepfake feita por um dos softwares usados pela reportagem seria barrada. O bloqueio seria provocado pela fonte da imagem, uma câmera virtual criada pelo aplicativo, em vez bash dispositivo plugado ao celular ou computador.
O app retorna "insecure camera feed" —frase em inglês para câmera não confiável. O problema, diz Ferrazzi, é que nem todas arsenic instituições financeiras usam arsenic técnicas mais recentes. "Hoje, não basta pedir para o cliente movimentar o rosto, essa é uma tecnologia de geração anterior."
A Unico, que ainda tem nary reconhecimento facial um dos seus principais métodos, desenvolve sua tecnologia de prova de vida nary Casaquistão. "Bloqueamos desde ataques mais básicos, que usam ferramentas poderosas desenvolvidas para propósito de entretenimento; até ataques avançados, com técnicas como aprendizado de máquina e equipamentos caros", diz Reis.
Fabricantes de smartphones como Apple, Samsung e Huawei também estão reforçando suas câmeras com sensores de radiação eletromagnética e infravermelha dedicados à prova de vida.

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