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Avião espião dos EUA derrubado na Rússia escancarou a Guerra Fria

Entretanto, o que parecia impossível para os norte-americanos, aconteceu: o avião foi abatido. Devido à altitude, caças não conseguiam alcançar o U-2, mas a derrubada ficou sob a responsabilidade de uma bateria antiaérea, que disparou um míssil S-75 Dvina rumo ao avião espião.

O piloto ejetou, mas acabou capturado. Tudo isso aconteceu a apenas duas semanas da Cúpula de Paris, que teria início naquele mês para reunir líderes de EUA, URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), França e Reino Unido.

O objetivo era debater temas acerca da própria Guerra Fria e tentar diminuir tensões globais, incluindo debate sobre armamentos nucleares e o destino da cidade de Berlim (Alemanha). O voo dos norte-americanos, entretanto, jogou a iniciativa de paz no chão, e a cúpula foi fortemente abalada, colapsando em seu início.

A história que caiu junto com o avião

Diante do desaparecimento do avião, os EUA alegaram que haviam perdido um avião meteorológico da Nasa, a agência espacial norte-americana. O governo mantinha aviões U-2 pintados nas cores da Nasa justamente para justificar a falsa funcionalidade deles.

A alegação era a de que o avião voava ao norte da Turquia e que o piloto alegou, por meio de uma frequência de rádio de emergência, que estava com problemas no sistema de oxigênio da aeronave. Com isso, ele poderia ter desmaiado e o piloto automático manteve o voo na sequência, o levando ao território russo.

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