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Black Mirror, sobre distopia futurista, agora assusta com tecnologia atual

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Em 2018, Tilt publicou um termômetro da série, que mostrava quão distante estavam as tecnologias apresentadas nos episódios. E, já neste período, a produção se aproximava muito da realidade, mas não tanto quanto a versão atual.

O primeiro episódio da nova temporada mostra uma mulher que realiza um implante cerebral, que restaura capacidades cognitivas perdidas. O serviço, porém, funciona como streaming de vídeo, com diferentes funcionalidades conforme o preço da assinatura sobe. A Neuralink, empresa de Elon Musk, se notabilizou por dar a um paraplégico a capacidade de controlar um computador a partir de um chip implantado em seu cérebro.

A Neuralink é quase como o presente já sombrio que esse episódio de Black Mirror mostra que vai ser o futuro de startups de neurociência
Helton Simões Gomes

Em outro episódio, uma atriz se relaciona com uma personagem feita com inteligência artificial. A interação entre as duas fica bastante íntima. Situações como essa têm se tornado cada vez mais comuns no noticiário. Recentemente, a mãe de um jovem de 14 anos que cometeu suicídio afirmou que o ato foi incentivado por uma personagem de IA. Ela processou Character.ai, plataforma em que o personagem de IA foi criado, e o Google, parceiro comercial da startup.

A sociedade como um todo teve uma mudança tão profunda, se analisarmos desde a primeira temporada até agora, que não é mais uma antecipação de cenários possíveis a longo prazo, mas de algo no curto e médio prazo
Diogo Cortiz

Em outro episódio da sétima temporada, um grupo de seres virtuais evolui a ponto de criar uma forma única de comunicação, algo que, mesmo longe dos idiomas conhecidos, até seres humanos pudessem compreender.

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