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Brasil conseguiu 'driblar' guerra comercial de Trump, diz jornal francês

No entanto, ele ressalta o efeito colateral deste quadro, com uma pressão inflacionária "que obrigou um endurecimento significativo da política monetária para conter o superaquecimento da economia e as tensões no mercado de trabalho".

Como consequência, o Banco Central teve de elevar a taxa de juros para 15% — o nível mais alto desde 2006 e um dos mais elevados do mundo, encarecendo o crédito aos consumidores e empresas. Esse contexto pesa nas contas de 70% das famílias e 30% delas enfrentam endividamentos, diz a matéria.

Negociações entre Lula e Trump

Por outro lado, Le Figaro destaca que a guerra comercial com os Estados Unidos não foi tão grave como se esperava. Segundo o jornal, o Brasil soube tirar proveito da escalada de tensão entre Washington e Pequim e as negociações entre o presidente Lula e Trump tiveram resultados positivos. "Dos 700 produtos de exportação, 45% foram isentos, incluindo indústrias de alto valor agregado como a aeronáutica", salienta a matéria.

Le Figaro ainda destaca que a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) elogia a estratégia do governo de negociar diretamente com o presidente americano.

Em entrevista ao diário, Rodrigo Maciel Santiago Freitas, presidente do conselho empresarial de relações internacionais da organização, também defende o acordo comercial entre os países do Mercosul e a União Europeia para "melhorar a competitividade" da economia brasileira.

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