No texto, o Brasil reconhece os esforços do governo dos EUA em promover desenvolvimento industrial e a criação interna de empregos, mas salienta que essas medidas deveriam seguir os acordos atuais existentes entre os dois países.
"O Brasil urge que os Estados Unidos deem prioridade ao diálogo e cooperação em vez da imposição unilateral de restrições comerciais, que trazem o risco de alimentar uma espiral negativa que pode prejudicar severamente nossa relação comercial mutuamente benéfica", diz o texto.
O governo brasileiro ressalta ainda que todas as tarifas aplicadas na importação de produtos pelo Brasil seguem os parâmetros da OMC, inclusive a do etanol, citado nominalmente pelo governo dos EUA como uma tarifa alta —18%.
"No mesmo setor de etanol e açúcar de cana, os EUA mantêm uma tarifa de US$ 340 por tonelada (o equivalente a aproximadamente 80% de taxas), o que penaliza as exportações brasileiras. O Brasil não aplica nenhuma tarifa de 80%", aponta o documento.
O texto também levanta um dos principais argumentos usados até agora pelo governo brasileiro: a tarifa média do Brasil para importações norte-americanas é de 2,75%, com vários produtos com taxa zero.
Até o momento, o Brasil tenta negociar a imposição da taxa sobre o aço e o alumínio, que entrou em vigor em 12 de março. Mas, de acordo com uma fonte, há uma preocupação maior com o que o governo norte-americano deve anunciar na próxima semana.

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