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Brasil exporta menos aço, mas EUA são, de longe, os maiores compradores

As exportações foram mal. De janeiro a dezembro do ano passado, 9,6 milhões de toneladas de aço deixaram o Brasil, em negociações que representaram US$ 7,7 bilhões ao país. Esses dados representam, respectivamente, redução de 18,1% (na quantidade) e de 21,9% (no valor) na comparação com o mesmo período de 2023.

O Brasil produz apenas 1,8% do aço utilizado no planeta. O país ocupa a nona colocação no ranking de produtores, no qual a China é líder disparada, com 54,7% de participação mundial. Depois vêm Índia (8%) e Estados Unidos (4,6%).

A produção de aço bruto em 2025 deve cair 0,6%, segundo a Aço Brasil. Vendas internas também devem ter redução até dezembro, com 0,8% menos.

Vendeu menos para o exterior, mas comprou como nunca. No ano passado, as importações atingiram o maior patamar da história: 5,94 milhões de toneladas, uma expansão de 18,2%.

As ameaças de Trump

O presidente Donald Trump anunciou neste domingo (9) que vai elevar as tarifas para o aço e alumínio de todos os países. A decisão deve ser assinada nesta segunda-feira (10), com uma taxa prevista de 25% sobre os produtos.

O Brasil será um dos países mais afetados, com taxas que podem impactar US$ 6 bilhões em vendas, ao lado de Coreia do Sul, México e Canadá. O país exporta 48% de sua produção de aço bruto e 16% da de alumínio para os Estados Unidos. Procurado, o Itamaraty indicou que não iria comentar por enquanto a declaração de Trump.

No seu primeiro mandato, Trump impôs uma tarifa de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio. No entanto, ele reverteu as tarifas de importação de aço no passado, negociando cotas de importação, especificando quantidades limitadas para compra dos produtos com o Brasil, o México e o Canadá.

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