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'Café fake' tem casca carbonizada e resíduos impróprios, diz ministério

Análise técnica foi feita após denúncia. O ministério recebeu denúncia da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) e também relatos de consumidores sobre a qualidade do produto. A verificação do produto foi feita pelo Dipov (Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal).

Tema foi tratado em foro antifraude no início de abril. Também foi tema de uma reunião técnica da coordenação-geral de qualidade vegetal do Dipov, "refletindo a seriedade com que o assunto vem sendo conduzido", disse o ministério em nota.

Só 1% de impurezas

Norma permite presença de até 1% de impurezas no café. A legislação brasileira considera como café " o produto obtido exclusivamente a partir da torra dos grãos do fruto do cafeeiro", nas variedades autorizadas, que são arábica, robusta e canéfora (conilon). A regra permite 1% de impurezas naturais da lavoura, como fragmentos de galhos, folhas e cascas.

É proibida a adição de outros grãos ou sementes. Também são vetados corantes, açúcar, caramelo e borra de café solúvel ou de infusão. Produtos que não contenham café entre os ingredientes não podem ser vendidos como café.

Venda de café fake ocorre em meio à alta de preços do grão. Desde o ano passado, a indústria de café tem repassado os custos da matéria-prima aos consumidores. Com a alta dos preços, os produtos fakes se disseminaram.

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