O Ministro das Relações Exteriores chamou a tensão de "ameaça colonialista". A declaração foi feita na tarde de 29 de novembro de 2025, via canal oficial no Telegram. O ministro afirmou que a ação representa uma nova agressão "extravagante, ilegal e injustificada".
"Tais declarações constituem um ato hostil, unilateral e arbitrário, incompatível com os princípios mais básicos do direito internacional, e fazem parte de uma política permanente de agressão contra o nosso país, com intenções coloniais sobre nossa região da América Latina e do Caribe, em violação ao direito internacional. A Venezuela denuncia diante do mundo que tais declarações representam uma ameaça explícita de uso da força, claramente e inequivocamente proibida pelo Artigo 2, parágrafo 4, da Carta das Nações Unidas", diz comunicado. — Foto: Reprodução\Telegram @YvanGilPinto
Yván Gil Pinto denunciou o que classificou de "agressão" como uma tentativa de minar a soberania do espaço aéreo da nação sul-americana. Caracas acusa o presidente americano de tentar aplicar extraterritorialmente uma "jurisdição ilegítima" dos Estados Unidos na Venezuela. Segundo a declaração, a publicação de Trump tenta dar ordens e ameaça a integridade da gestão local. A segurança da aviação, a integridade territorial e o controle sobre o Estado venezuelano estariam "ameaçados", segundo analisa o chanceler.
Presidente dos EUA diz para companhias aéreas evitarem espaço aéreo da Venezuela — Foto: Reprodução
O governo venezuelano aponta que estas ações são incompatíveis com os princípios mais básicos do direito internacional. E seriam parte de uma política permanente de agressão com intenções colonialistas sobre a região da América Latina e o Caribe.

Trump diz para companhias considerarem espaço aéreo da Venezuela fechado
A Venezuela denunciou que as declarações dos EUA representam uma ameaça explícita de uso da força. Ainda, que este ato seria “inequivocamente proibido” pela Carta das Nações Unidas. Para além, a tentativa de intimidação violaria o Artigo 1 da Carta da ONU, que consagra a manutenção da paz e segurança internacionais.
O país sul-americano exige "respeito irrestrito" ao seu espaço aéreo: "todo Estado tem soberania completa e exclusiva sobre o espaço aéreo acima do seu território". E adverte que “não aceitará ordens, ameaças ou interferência de qualquer potência estrangeira”.
A nota diz ainda que a ação dos EUA "teve consequência humanitária imediata " ao suspender unilateralmente os voos de repatriação de venezuelanos. Esses voos faziam parte do programa "Plan Vuelta a la Patria" (Programa Volta à Pátria), que, segundo o governo de Nicolás Maduro, já realizou 75 voos e repatriou 13.956 migrantes.
Caracas fez um apelo direto à comunidade internacional, às Nações Unidas e a organizações multilaterais para que rejeitem firmemente este "ato imoral de agressão". O governo afirmou que a ameaça afeta a soberania "da pátria, do Caribe e do norte da América do Sul".
Donald Trump, presidente dos EUA, e Nicolás Maduro, líder do chavismo na Venezuela — Foto: Kevin Lamarque e Manaure Quintero/Reuters
A Venezuela afirmou que responderá com “dignidade e legalidade”.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
3 semanas atrás
8
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/T/T/Qzq1KKRe642D4Ss4189A/fotojet-2025-12-20t080246.790.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/z/f/HnU5fgSHCEmTB3qvBRFA/mrina.png)
/https://s04.video.glbimg.com/x720/992055.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/K/5/BNBHK0QvyPQeoJdhXrAg/g8b40apxoaabr8s.jpeg)

:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro