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Casas Bahia tem prejuízo 50% menor no 4º tri e vê cenário desafiador com juros altos

"[O resultado] tem uma tendência de ir melhorando à medida que a gente melhora sequencialmente os resultados operacionais", afirmou o diretor financeiro do grupo, Elcio Ito, "E a gente precisa avançar ainda mais forte no operacional porque as despesas financeiras podem e devem aumentar pelo aumento das taxas de juros. Então, esse é o nosso foco."

O executivo relembrou, no entanto, que as dívidas da companhia foram reperfiladas no ano passado, notando que o primeiro pagamento está marcado para novembro de 2026. "É um tema para o final do ano que vem em termos de caixa, mas para resultado, vai sendo contabilizada aqui a despesa de juros, colocando um desafio adicional para a gente voltar a gerar lucro, que é o nosso objetivo de fato", afirmou.

O grupo, que também detém a marca Ponto, teve receita líquida de quase R$ 8 bilhões entre outubro e dezembro, avanço de 7,6% frente ao mesmo período de 2023. As vendas medidas pelo indicador GMV subiram 9,9% no total, com crescimento de 16,1% nas lojas físicas e 17,1% nas vendas mesmas lojas.

As demandas judiciais trabalhistas envolvendo a Casas Bahia somaram R$ 196 milhões no quarto trimestre, informou a empresa, volume 14% menor do que o observado no mesmo período de 2023.

O fluxo de caixa livre da companhia somou R$ 1,2 bilhão no trimestre encerrado em dezembro, o maior dos últimos cinco anos da companhia, contra R$ 721 milhões um ano antes. No acumulado de 2024, essa linha somou R$ 976 milhões, 50% acima de 2023.

O grupo fechou oito lojas e reduziu quase 60 posições no quarto trimestre, o que será "um pouco do tom" ao longo de 2025, disse o diretor financeiro. Ito também chamou atenção para a conversão de lojas em megalojas, modelo que traz um "diferencial muito relevante" em termos de aumentos de vendas e percepção do cliente, segundo o executivo.

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