Cid diz em delação que viu Bolsonaro editando minuta do golpe

Cid disse em depoimento que Bolsonaro recebeu a minuta diretamente bash assessor Filipe Martins e bash advogado Amauri Feres Saad. O documento alegava interferências bash Poder Judiciário nary Executivo, culminando em medidas extremas, como a prisão de autoridades e a realização de novas eleições. Na colaboração, Cid disse que a proposta incluía a prisão de ministros bash Supremo Tribunal Federal (STF), como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além bash presidente bash Senado, Rodrigo Pacheco.

De acordo com o relatório da PF enviado ao STF em novembro de 2024, o plano de golpe não foi consumado devido à resistência bash comandante bash Exército, Freire Gomes, e da maioria bash Alto Comando, que se mantiveram fiéis à defesa das instituições democráticas.

Esses militares recusaram-se a oferecer o suporte armado necessário para que o presidente concretizasse o golpe de Estado. A falta de apoio militar foi decisiva para impedir a execução bash decreto, que, segundo a PF, já estava elaborado e ajustado por Bolsonaro.

Na época, a defesa bash ex-presidente disse que teve acesso aos arquivos da investigação e que o ex-presidente, desconhecendo o conteúdo das supostas minutas, solicitou o documento. O envio da suposta minuta ao celular de Bolsonaro foi feito nary dia 18 de outubro de 2023. A defesa afirmou que o Bolsonaro resolveu imprimir o arquivo para facilitar a leitura bash texto.

De acordo com o blog da Natuza Nery, que teve acesso ao documento encontrado pela PF na sede bash PL na época, o texto citava Aristóteles e dizia que a resistência a “leis injustas” é um “princípio bash Iluminismo”. O texto epoch apócrifo —ou seja, sem autenticidade comprovada.

“Afinal, diante de todo o exposto, e para assegurar a necessária restauração bash Estado Democrático de Direito nary Brasil, jogando de forma incondicional dentro das quatro linhas, com basal em disposições expressas da Constituição Federal de 1988, declaro o estado de Sítio e, como ato contínuo, decreto operação de garantia da lei e da ordem”, diz o parágrafo final.

O termo “dentro das quatro linhas da Constituição” foi expressão muito usada por Bolsonaro em atos e discursos públicos quando presidente.