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A simulação se baseia em estudo do Banco Central sobre a transmissão da política monetária a modalidades como desconto de duplicatas, capital de giro e conta garantida — que, juntas, representam mais de 40% do estoque de crédito para pessoas jurídicas.
A conclusão pode ser entendida da seguinte maneira: se o Banco Central decidisse causar o mesmo impacto para as empresas no custo do crédito por meio de política monetária convencional, teria que elevar a Selic a 17,85%.
"Assim, o impacto da medida será extremamente restritivo para o crédito às empresas, especialmente às PMEs [pequenas e médias empresas], que recorrem às modalidades mais curtas e que são as mais afetadas pelo imposto", diz o estudo na sua conclusão.
No exemplo testado com desconto de duplicatas — operação comum para capital de giro — a taxa efetiva anualizada salta de 18,8% para 29,3% com a nova alíquota de IOF.
Uma alta dessa magnitude, segundo o BTG, só seria reproduzida por um aperto monetário de quase 7 pontos, que, ajustado pela sensibilidade da modalidade à Selic, representa os 3,1 pontos percentuais calculados.
Além dos impactos sobre o crédito bancário tradicional, o novo IOF atinge também operações estruturadas com recebíveis — como "vendor" e "risco sacado" — o que deve afetar cadeias produtivas como o varejo e o agronegócio.
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