O alcance e qualidade de sinal do Wi-Fi da sua casa ou escritório pode ser impactado por questões simples. Dentre os fatores mais comuns, podemos citar o posicionamento físico do roteador, a presença de obstáculos físicos que prejudicam a propagação do sinal e até mesmo interferências nas faixas de frequência em que redes wireless operam.
Além dos problemas mais simples, você deve considerar questões como a atualização de firmware do roteador e a quantidade de aparelhos conectados sem uso, assim como se o seu dispositivo está corretamente dimensionado ao plano de Internet contratado. Na sequência, vamos explicar mais a fundo como esses e outros problemas impactam a distribuição do Wi-Fi.
Roteador Wi-Fi é responsável por disponibilizar conexão sem fio para os dispositivos — Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo Por que o sinal do Wi-Fi está fraco?
A Internet sem fio que seu roteador distribui na sua casa pode ser resumida a uma troca de dados entre dispositivos conectados por meio de sinais de rádio. Esse tipo de comunicação está sujeita a perturbações diversas, limitações de alcance e até de equipamento. Mesmo com tudo perfeito na sua configuração, é possível que seu roteador sozinho não dê conta da sua necessidade — ou até mesmo que vizinhos roubando Internet prejudiquem sua rede.
Outro ponto de atenção é o posicionamento do roteador no seu espaço. Nesse sentido, uma posição mais centralizada, tanto horizontal como verticalmente na sua residência, pode contribuir para uma distribuição mais uniforme do alcance, ajudando a eliminar ou atenuar problemas com pontos cegos.
Ao mesmo tempo, também há problemas mais específicos, seja pela presença de muitas redes Wi-Fi na vizinhança, ou mesmo muitas conexões com redes sem fio na sua casa mesmo. Além disso, é possível que dispositivos Bluetooth e de outros protocolos 2,4 GHz possam criar um ambiente bastante sobrecarregado. A seguir, abordaremos os seguintes tópicos:
- Atualize o firmware do roteador
- Saiba o lugar ideal para instalar o roteador
- Cuidado com eletrônicos que podem causar interferência
- Conheça a diferença entre as frequências
- Use repetidores de sinais
- Não fique com a mesma senha por muito tempo
- Desconecte dispositivos não utilizados
- Reinicie o roteador com frequência
- Avalie se o seu roteador é potente o suficiente para a sua conexão
1. Atualize o firmware do roteador
Firmware é como um sistema operacional próprio do dispositivo. No caso de roteadores, é comum que novas versões promovam melhorias de segurança e desempenho, que podem melhorar taxas de transferência e mesmo a cobertura do sinal do aparelho. Embora só a questão da segurança já recomende a atualização sempre que possível, os ganhos de performance também são um bom argumento para ficar de olho em updates.
Cada fabricante apresenta métodos diferentes pelos quais o usuário pode aplicar atualização, e muitos roteadores podem ser configurados para atualizarem sozinhos assim que uma nova versão de software ficar disponível. Em caso de dúvida, consulte a documentação de suporte referente ao seu modelo disponível na página do fabricante.
Atualizações de firmware podem melhorar a qualidade da conexão — Foto: Luciana Maline/TechTudo 2. Saiba o lugar ideal para instalar o roteador
Roteadores Wi-Fi funcionam enviando e recebendo sinais de rádio em faixas específicas de frequência. Se você não tiver atenção com o lugar em que instala o dispositivo, é possível que obstruções físicas comprometam a propagação do sinal. O Wi-Fi tem dificuldade de ultrapassar barreiras físicas mais densas, como paredes e lajes, móveis grandes ou mesmo água.
O ideal é posicionar o seu roteador num ponto centralizado na residência e alto do chão. Considere que as antenas emitem um sinal em todas as direções — como uma esfera. Por isso, quando posta em uma posição mais central na sua residência, essa esfera tem mais chances de cobrir a maior área possível.
A posição do seu roteador tem efeito na qualidade do sinal — Foto: Luana Marfim/ Techtudo 3. Cuidado com eletrônicos que podem causar interferência
Redes Wi-Fi funcionam em frequências de 2,4 GHz ou 5 GHz. A faixa mais baixa é especialmente vulnerável à interferência de outros aparelhos com tecnologia wireless. Não à toa, sinais Bluetooth ocupam essa mesma faixa, assim como dispositivos que usam algum tipo de comunicação sem fio própria — como mouses com dongle USB, alguns tipos de fones de ouvido e controle remotos e mesmo fornos micro-ondas.
Com o espectro de 2,4 GHz mais poluído, a comunicação Wi-Fi pode apresentar instabilidade e perda de qualidade, já que os aparelhos conectados começam a ter dificuldades em trocar dados e manter a conexão estável.
Dispositivos com algum tipo de conexão sem fio podem prejudicar o sinal do roteador — Foto: Carol Danelli/TechTudo 4. Conheça a diferença entre as frequências
Um roteador Wi-Fi atual (Wi-Fi 5 em diante) vai operar em duas frequências ao mesmo tempo: 2,4 e 5 GHz. Ondas de rádio propagadas pelo aparelho em 2,4 GHz cobrem distâncias maiores e podem até ser mais estáveis, mas oferecem velocidades mais baixas. Por outro lado, o 5 Hz tem alcance mais curto, mas garante taxas de transferência muito mais altas.
Em roteadores e dispositivos modernos, você não precisa se preocupar muito com isso, já que os dispositivos negociam entre si e trocam de rede para a mais indicada a cada instante, justamente para acessar a melhor combinação entre cobertura de sinal e velocidade. Em roteadores mais velhos, configurações mais manuais podem ser necessárias para estabelecer a melhor desempenho possível para a sua rede.
Roteadores dual (ou tri) band mais atuais são mais eficientes no gerenciamento automático das faixas de frequência — Foto: Lucas Mendes/TechTudo 5. Use repetidores de sinais
Mesmo que você tenha um roteador poderoso, bem instalado em posição privilegiada na sua casa, há limites físicos para até onde o sinal vai chegar com clareza. Nesses casos, investir em repetidores de sinal pode ser uma boa ideia. Esses são dispositivos que recebem o sinal tênue do Wi-Fi e aumentam sua potência, proporcionando uma cobertura maior.
Além de repetidores, você pode até pensar em instalações com redes mesh — vários roteadores compactos espalhados pela casa — ou mesmo investir num roteador secundário configurado como ponto de acesso. Essa opção vai se integrar ao roteador principal, propagando a mesma rede Wi-Fi em uma distância maior.
Repetidor é um acessório simples e pode ser uma forma barata de melhorar a sua cobertura — Foto: Luciana Maline/TechTudo 6. Não fique com a mesma senha por muito tempo
É uma boa ideia trocar a senha do Wi-Fi de tempos em tempos — procedimento que você realiza na interface de gerenciamento do aparelho. O motivo é simples: existem métodos pelos quais vizinhos mal-intencionados podem obter a sua senha de Wi-Fi, algo que pode possibilitar com que eles conectem à sua rede, aumentando o tráfico e sobrecarregando o roteador.
Quanto mais aparelhos conectados ao Wi-Fi, menor será a largura de banda disponível para cada um deles. Na prática, uma rede sobrecarregada pode apresentar lentidão e instabilidade durante o uso.
7. Desconecte dispositivos não utilizados
Dispositivos conectados à rede, mesmo não fazendo nada, ocupam banda. Pode ser interessante, portanto, desenvolver o hábito de desconectar do Wi-Fi aqueles aparelhos que não precisam de conexão o tempo todo e não estão em uso.
Essa medida, que pode até parecer boba, permite liberar mais banda para que seu roteador a distribua aos dispositivos que estão efetivamente conectados e precisando de mais velocidade. Aparelhos mais atuais, como smartphones,, podem até ser configurados para desconectarem sozinhos da Internet em horários específicos. Outra forma de automatizar o procedimento é pelo configurador do roteador — embora esse tipo de recursos não seja universal.
Desconectar dispositivos pode ajudar a melhorar a qualidade do Wi-Fi — Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo 8. Reinicie o roteador com frequência
Roteadores são como pequenos computadores dedicados a distribuir sinal de rede, ou seja, eles têm processador e memórias. Com o tempo, depois de alguns dias de operação ininterrupta, é possível que o aparelho acumule lixo em memória, prejudicando sua operação. Além disso, em serviços que o provedor distribui IPs dinâmicos, reiniciar também renova o seu IP.
Outro efeito de reiniciar o roteador é forçar com que o dispositivo restabeleça a rede Wi-Fi do zero. Isso vai liberar recursos da rede e remover conexões em memória com dispositivos que podem estar fora de alcance ou mesmo desligados. Alguns roteadores, como você pode ver na imagem, até permitem que você programe um horário diário para que o aparelho reinicie sozinho.
Alguns roteadores permitem que você programe um horário diário para reiniciar — Foto: Reprodução/Filipe Garrett 9. Avalie se o seu roteador é potente o suficiente para a sua conexão
É comum que consumidores mais desatentos invistam pesado num plano de Internet de alta velocidade, centenas e centenas de megabits por segundo, mas esqueçam da infraestrutura doméstica. Sua "rede ultrarrápida" não vai ter muito impacto no seu uso se o roteador que você está usando é defasado e de baixo desempenho.
Comparar performance de roteadores é um assunto um pouco complexo, mas há alguns conceitos que você pode dominar com facilidade na hora de investigar se seu roteador não dá conta. Modelos Wi-Fi 4 (801.11n) e mesmo Wi-Fi 5 (801.11ac), por exemplo, podem ser insuficientes em ambientes com conexão de alta velocidade e muitos dispositivos simultâneos.
Então, procure roteadores Wi-Fi 6 ou superiores (801.11ax) e que ofereçam taxas mais altas. Vale lembrar que são os valores medidos em Mbps (ou Mb/s) que atestam o limite teórico de quantos dados por segundo o roteador troca com dispositivos na rede. Para conexão de Internet de fibra ótica de alta velocidade, qualquer coisa abaixo de 900 Mb/s em 2025 pode ser pouca banda para redes com muitos aparelhos ao mesmo tempo.
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10 meses atrás
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