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Como Meta quer vetar golpe do remédio fake que usa Drauzio Varella

Qualquer pessoa que acordou de 2020 para cá já foi alvo de um golpe envolvendo celebridades
Helton Simões Gomes

No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Helton e Diogo Cortiz explicam como a proposta da Meta evita que episódios como o do Drauzio se repitam.

Agora a Meta resolveu usar reconhecimento facial justamente para impedir que esse tipo de conteúdo circule, porque não é só celebridade que fica magoada com isso, tem muita gente que acredita no Drauzio Varella fake e acaba comprando esse produto que obviamente é uma enganação
Helton Simões Gomes

Além do Drauzio Varella, outras pessoas como o jornalista e apresentador Pedro Bial foram vítimas de deepfake e tiveram vídeos com suas imagens usados para vender produtos no mínimo duvidosos. Ambos processaram a Meta.

Para reverter a situação, a Meta vai fazer uma verificação entre fotos dessas celebridades e a imagem contida nesses vídeos. Se as imagens corresponderem, a empresa vai remover o vídeo do ar caso a pessoa não tenha autorizado a veiculação.

Por enquanto, esse tratamento vai ser destinado apenas aos famosos, para evitar a propagação de vídeos falsos. Para Helton, esse movimento terá um efeito nos usuários: impedir que sejam enganados por essas propagandas falsas que usam o rosto das celebridades para aplicar golpes.

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Diogo Cortiz ressaltou que há um furo na estratégia. O reconhecimento facial funciona bem quando há muita similaridade, mas, se por acaso o deepfake for mal feito, talvez ele passe despercebido.

Helton explica que há parâmetros que a tecnologia de reconhecimento facial deve seguir, com base inclusive em aspectos matemáticos, que podem garantir maior precisão.

Se os golpistas fizerem um deepfake que é tosco, ou seja, um olho em cima e outro embaixo, e o modelo matemático identificar que os dados não batem vai passar porque é tosco. Mas aí vai ter que ser barrado por outro crivo: o do ser humano
Helton Simões Gomes

Do Chromecast ao Maps: por que o Google matou 30 serviços só em 2024

É dia de Finados no Deu Tilt. O programa já tratou da morte de muitos dispositivos e tecnologias, como a antena parabólica, o já saudoso Chromecast e o iminente fim do 3G (que ainda respira por aparelhos). Mas o que leva uma empresa a matar serviços ou produtos que as pessoas amam?

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Eu não sabia que tinham tantos serviços que o Google matava, mas depois de eu ver o tamanho do descampado, fiquei preocupado. O Google mata mais que coração gelado de ex
Helton Simões Gomes

Não é exagero dizer que a empresa enterra uma quantidade considerável de produtos e serviços. O site "Killed by Google", que traz um simpático subtítulo de "cemitério do Google", elenca tudo aquilo que a gigante de tecnologia uma vez desenvolveu e decidiu descontinuar. Por lá, há 296 itens.

Não é fake news! Militares dos EUA querem inundar internet com espiões de IA

Agora, o uso da inteligência artificial foi longe demais. O Pentágono planeja encher a internet de pessoas com IA. E não é só isso: elas vão atuar como espiãs infiltradas.

A operação especial "Joint Special Operation Command", do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, atua fortemente contra terrorismo e agora quer encher as redes sociais com pessoas falsas criadas por meio de inteligência artificial. E como isso combate o terrorismo?

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A ideia deles é influenciar comportamentos ou entender como os usuários se comportam e então trabalhar com grupos que têm probabilidade maior de estar planejando atos terroristas. É uma nova forma de inteligência
Diogo Cortiz

DEU TILT

Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana completo às 15h.

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