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Congresso avança mais ao não votar projetos ruins, diz relator do PL da IA

Fico pensando o desastre que seria se a gente aprovasse a primeira versão do relatório, o que não seria diferente da segunda ou terceira
Eduardo Gomes

Para ele, o desafio enfrentado pelo Brasil é similar ao de outros países, que construíram legislações sobre IA e tiveram de revê-las. O temor, diz, seria inibir investimentos, principalmente em data centers, e restringir a inovação.

O congresso brasileiro avança muito quando aprova boas leis, mas avança muito mais quando deixa de aprovar leis ruins
Eduardo Gomes

O novo relatório manterá a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados) no papel de coordenação das políticas de IA e as agências setoriais à frente da elaboração de regras para seus setores, à exemplo da Anatel para as telecomunicações e do Banco Central para o mercado financeiro. Nos bastidores, há uma disputa entre ANPD e Anatel pela posição de coordenação.

O novo texto deve trazer uma mudança sobre aplicações de IA de risco. Pelo texto, empresas que desenvolvam recursos que possam comprometer as interações sociais precisam fornecer aos órgãos reguladores informações sobre os cuidados que serão tomados e garantir padrões de segurança.

"Agora a gente tem um esclarecimento maior sobre análise de risco, sobre aquilo que é consequência de inteligência artificial (...) A gente está deixando mais claro a régua para o desenvolvimento de novas tecnologias e não inibir a criatividade e ao mesmo tempo deixar um alerta muito grande das consequências do mau uso da inteligência artificial, que é o o que todo mundo quer."

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*o jornalista viajou a convite da Conexis

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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