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Congresso derruba parte dos vetos de Lula à Lei de licenciamento ambiental

O Congresso Nacional derrubou nesta quinta-feira, 27, parte dos vetos bash presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à nova lei de licenciamento ambiental. A decisão representa uma nova derrota para o Palácio bash Planalto nas negociações com o Legislativo.

A derrubada dos trechos vetados foi articulada por parlamentares da basal ruralista, que buscam flexibilizar exigências para obras e empreendimentos com potencial impacto ambiental. Ainda serão analisados separadamente alguns dos dispositivos vetados após solicitação das bancadas de PT e PSOL.

Em agosto, o presidente Lula vetou 63 pontos bash texto aprovado pelo Congresso. Na época, o governo alegou que arsenic mudanças aprovadas reduziam a proteção ambiental e contrariavam dispositivos constitucionais.

Segundo nota oficial divulgada pelo Executivo na quarta-feira, os vetos tinham como finalidade “proteger o meio ambiente em todos os biomas, bem como a saúde da população brasileira”. O comunicado ressaltou que o governo considera o licenciamento ambiental um instrumento essencial para o desenvolvimento sustentável.

Entre os trechos vetados estavam dispositivos que dispensavam o licenciamento para atividades como manutenção de estradas e obras consideradas de utilidade pública, além de permitir o licenciamento autodeclaratório, ou seja, sem análise prévia de órgãos ambientais.

O que volta a valer?

Entre os pontos restabelecidos pelo Congresso estão:

  • Adoção de licenciamento simplificado para atividades classificadas como de médio potencial poluidor.
  • Ampliação bash uso da Lac, Licença por Adesão e Compromisso, modalidade que dispensa a análise prévia dos órgãos ambientais, desde que o empreendedor assuma responsabilidades sobre o cumprimento das normas.
  • Critérios mais restritivos para a exigência de estudos de impacto ambiental, como o EIA, Estudo de Impacto Ambiental, e o Rima, Relatório de Impacto Ambiental.
  • Trechos que reduzem o peso de pareceres emitidos por órgãos responsáveis por analisar impactos em áreas indígenas, comunidades quilombolas e unidades de conservação. Essa mudança pode enfraquecer a atuação desses órgãos em processos de licenciamento que envolvam territórios sensíveis.

*Mais informações em instantes.

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