"Muitos fornecedores antigos aguardam a solução financeira para o impasse", disse Roberval Borges, presidente da Adcap. "Mas, nesse período de festas, os Correios concorrem com fornecedores [transportadores] que preferem atender Shopee, MercadoLivre, Amazon, entre outros, porque não ficarão sem receber."
Borges considera que a situação chegou a esse ponto porque, no governo Dilma Rousseff, houve a retirada de cercas de R$ 7 bilhões de uma conta de reserva dos Correios para efeito do cumprimento das metas fiscais.
"Esse dinheiro servia para cobrir eventuais prejuízos do serviço de entrega de cartas, que é deficitário", disse Borges. "Desde 2015, quando isso ocorreu, houve ainda a redução das receitas com entregas, que antes ajudavam a subsidiar o resultado negativo do serviço postal, um serviço universal obrigatório garantido pela Constituição."
Consultado, os Correios informaram, via assessoria, que todas as agências permanecem abertas e as entregas estão sendo realizadas em todo o país.
"A estatal está monitorando os índices de entrega e adotando medidas como remanejamento de empregados, mutirões, plantões e entre outras iniciativas para garantir a continuidade dos serviços essenciais à população e cobrir as ausências nas unidades que aderiram à paralisação anunciada em algumas cidades", disse em nota.
A estatal informou que aguarda a deliberação dos sindicatos sobre a proposta de acordo coletivo após as audiências de mediação.

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