Criptomoedas: bitcoin recua, ainda no patamar de US$ 63 mil, de olho em dólar forte

O e o recuaram nesta sexta-feira, 21, dando sequência ao movimento de estabilização dos preços enquanto são pressionados pelo fortalecimento do . Na semana, o bitcoin acumulou perdas, porém com liquidez reduzida, dada a ausência de drivers no cenário macroeconômico.

Por volta das 16h40 (de Brasília), o bitcoin recuava 1,45%, a US$ 63.973,12, enquanto o ethereum caía 0,03%, a US$ 3.516,15, de acordo com a Binance.

O diretor regional da Coinbase (NASDAQ:) para as Américas, Fábio Plein, afirma que, agora que os eventos catalisadores de criptoativos - aprovação de ETFs de cripto à vista nos EUA e o halving do bitcoin - já passaram, a maior criptomoeda do mundo agora enfrenta um momento de calmaria e estabilização, enquanto deve voltar a receber novos impulsos no terceiro trimestre, com o início dos cortes de juros na economia norte-americana.

Em relatório semanal, a Coinbase pontua também que, embora o fluxo de ETFs de bitcoin à vista não esteja se expandindo tão fortemente, há entrada de investidores institucionais no mercado, o que é positivo ao setor de cripto. "Na nossa opinião, a facilidade de colocar na base o comércio (devido aos ETFs) juntamente com a alavancagem barata provavelmente contribuiu para uma maior participação institucional", afirma a corretora.

Um dia após o halving do bitcoin completar dois meses, o CEO da Ripio, Sebastian Serrano, escreve que o evento não catapultou os preços do criptoativo como nos anos anteriores, mas destaca que este já era um movimento esperado. O analista pontua que agora o bitcoin deve se assentar na faixa entre US$ 63 mil e US$ 68,3 mil.