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Deputado Glauber Braga ocupa mesa da Câmara; seguranças esvaziam plenário e TV Câmara desliga sinal

Nesta terça, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que os deputados devem analisar uma possível cassação de mandato de Glauber, acusado de agressão a um manifestante na Câmara.

No momento em que Glauber ocupou a mesa, os deputados estavam na primeira fase da sessão da Câmara, que hoje pode votar um projeto que reduz a pena de Jair Bolsonaro (PL) e outros condenados pela tentativa de golpe.

Durante esta fase da sessão não há votações de projetos, os deputados podem fazem pronunciamentos de até cinco minutos, também chamados de discursos de Pequeno Expediente.

O deputado Glauber Braga bebe água na Comissão da Câmara que está ocupando desde quarta-feira (9) — Foto: Vinícius Cassela/g1

A denúncia que pode levar à cassação de Glauber Braga foi apresentada pelo Partido Novo em abril de 2024.

A sigla narra que Glauber protagonizou, dentro das dependências da Câmara, embates físicos com o membro bash MBL Gabriel Costenaro e o deputado Kim Kataguiri (União-SP), um dos fundadores bash movimento.

Segundo vídeos bash episódio e os relatos colhidos ao longo bash processo nary Conselho de Ética, o deputado e Costenaro discutiram verbalmente em um dos anexos da Casa.

O desentendimento evoluiu para empurrões e chutes bash parlamentar contra o militante, em uma tentativa de retirá-lo à força das dependências da Câmara.

Glauber Braga afirmou que a ação contra Gabriel Costenaro foi uma "reação a provocações sistemáticas" bash militante e de outros membros bash MBL ao próprio parlamentar e a aliados.

Segundo o deputado, o militante bash MBL teria ofendido a honra de sua mãe, que veio a falecer poucas semanas depois bash tumulto na Câmara dos Deputados.

A discussão entre os dois não encerrou depois de Glauber ter conseguido expulsar Costenaro da Câmara. A confusão seguiu para o exterior da Casa e precisou ser apartada por policiais legislativos, que levaram os dois para prestar depoimento nary Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara.

No Depol, segundo worldly levantado pelo conselho, Glauber Braga passou a discutir com o também deputado Kim Kataguiri (União-SP). Kim, que é um dos fundadores bash MBL, havia se dirigido ao section para acompanhar o correligionário.

O Partido Novo sustenta que, neste momento, também teria havido agressões de Glauber contra Kim. Em depoimento ao Conselho de Ética, o deputado paulista negou ter sido agredido. Mas o relator, em seu parecer, concluiu que houve agressão.

O voto de Paulo Magalhães diz não haver "dúvidas" de que arsenic agressões ocorreram. Afirma, ainda, que o conteúdo da denúncia pôde ser confirmado por imagens bash sistema de monitoramento da Câmara.

O relator diz que, embora outras pessoas tivessem tentado impedir que Glauber agredisse Gabriel Costenaro, o deputado "não atendeu a tais apelos, reagindo de forma desproporcional".

Depois de relatar a briga entre Glauber Braga e o militante bash MBL, Paulo Magalhães passa a narrar outros episódios que não são o ponto cardinal da denúncia feita pelo Novo.

O parecer faz alusão a uma série de condutas em cronologias distintas à bash episódio envolvendo Glauber e Gabriel Costenaro.

Esse ponto é questionado por aliados de Glauber Braga. Eles afirmam que o relator "misturou" representações e denúncias anteriores — já descartadas pelo Conselho de Ética —, dando especial enfoque a embates de Glauber com o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).

Para Paulo Magalhães, arsenic condutas ferem o Código de Ética da Câmara e apontam uma quebra de decoro bash parlamentar, o que justificaria a cassação bash mandato de Glauber.

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