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Desemprego aumenta no trimestre, mas é o menor para o período desde 2014

A população desocupada (7,2 milhões) cresceu 5,3% na comparação com o trimestre de agosto a outubro de 2024 (6,8 milhões). Porém, no confronto com igual trimestre do ano anterior (8,3 milhões), apresentou queda de 13,1%.

Em relação a como o mercado de trabalha estava a um ano atrás, cenário melhorou. Comparando com novembro de 2023 a janeiro de 2024, quando havia no Brasil 100,6 milhões de pessoas ocupadas, ocorreu alta de 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas).

A variação negativa de 0,3 ponto percentual, comparando com o trimestre anterior, foi a maior desde 2017 (quando a diferença foi de 0,8 p.p.). Segundo William Kratochwill, analista da pesquisa pelo iBGG, "os dados mostram que no início de cada ano há um movimento de desligamentos na administração pública, saúde e educação".

Nenhum dos dez grupamentos de atividade investigados pela Pnad Contínuma registrou crescimento. Dois deles apresentaram redução: administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,5%, ou menos 469 mil pessoas) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,1%, ou menos 170 mil pessoas).

Rendimento dos trabalhadores cresceu um pouco. O rendimento real chegou, em média, a R$ 3.343 entre novembro de 2024 a janeiro de 2025, crescimento de 1,4% em relação ao trimestre encerrado em outubro, e de 3,7% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Já a massa de rendimento (a soma das remunerações) atingiu R$ 339,5 bilhões, ficando estável no trimestre e crescendo 6,2% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano. William Kratochwill destaca que a diferença em relação ao início de 2024 se explica pelo aumento no número de trabalhadores nessa comparação. "No entanto, ao observamos a variação em relação ao trimestre anterior, a população ocupada diminuiu em 0,6%, ou seja, existiam menos 641 mil trabalhadores ocupados e, ainda assim, a massa de rendimento permaneceu estatisticamente estável", observa o pesquisador.

O número de empregados no setor privado com carteira assinada ficou em 39,3 milhões. Houve estabilidade no trimestre e alta de 3,6% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,9 milhões) caiu no trimestre (menos 553 mil pessoas) e cresceu 3,2% (mais 436 mil pessoas) no ano.

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