Dia Zero: entenda o final explicado da série da Netflix

Na lista organizada pelo TechTudo, você encontra as seguintes tópicos sobre a primeira temporada da série Dia Zero, original da Netflix:

O enredo de Dia Zero é situado em uma realidade em que os governos e a sociedade enfrentam uma crise de veracidade das informações. A trama central gira em torno de George Mullen (De Niro), um político consagrado que se tornou um dos ex-presidentes mais populares do país. Longe da vida pública, ele é obrigado a retornar de sua aposentadoria para liderar uma equipe especial que tem como objetivo localizar e identificar os responsáveis por um ataque terrorista cibernético global que ameaça a segurança dos Estados Unidos. Enquanto lida com a situação, Mullen enfrenta problemas com sua saúde, que se mostra debilitada e também revive o trauma da morte de seu filho.

No final de Dia Zero, a verdade sobre os ataques terroristas finalmente é revelada ao espectador. No início da trama, parte da equipe do governo acreditava que a Rússia estava por trás dos atos, mas, para Mullen (De Niro), as pistas eram plantadas para distrair a equipe. Acreditando que os ataques vinham de dentro do próprio país, o ex-presidente focou sua investigação em um grupo extremista americano chamado Reapers. No entanto, após interrogatórios, ficou claro que essa também era uma pista falsa.

Na realidade, os verdadeiros mentores do ataque cibernético eram membros do Congresso, incluindo Alexandra (Lizzy Caplan), filha de Mullen, e a bilionária Monica Kidder (Gaby Hoffmann). No final, Mullen é pressionado para encobrir o envolvimento dos parlamentes nos atos, mas durante seu discurso, memórias sobre a morte de seu filho fazem com que ele mude de ideia e decida expor toda a verdade em rede nacional. Assim, é revelado que o ataque foi planejado por figuras importantes do governo, incluindo Dreyer, presidente da Câmara, que tentava sair ileso da situação.

A verdadeira identidade dos responsáveis pelos ataques cibernéticos aparece após a Comissão de Mullen conseguir quebrar o código da rede de comunicação. Isso foi possível graças à mensagem que o protagonista recebe de Roger, seu assessor, que antes de falecer teve acesso às comunicações secretas do grupo. O fato leva à prisão da primeira responsável dos ataques: Monica Kidder (Hoffman), bilionária e CEO da gigante de tecnologia Panoply, como retaliação a uma investigação federal sobre ilegalidades na sua empresa.

O segundo responsável e idealizador é o parlamentar Richard Dreyer, presidente da Câmara. Além dele, outros parlamentares estavam envolvidos, incluindo Alexandra (Lizzy Caplan), filha de Mullen. O fato fica explícito em uma conversa entre os congressistas. Embora a empresária Monica tivesse implantado o malware, o plano era orquestrado por eles.

No universo da série, o Proteus é uma arma neurológica, desenvolvida pela CIA, capaz de causar lesões no cérebro, gerando traumas e alucinações. O programa foi encerrado por George quando ele ainda era presidente. No entanto, durante os episódios da série, é mostrado que ele apresenta sintomas semelhantes aos causados pela arma neurológica. Por isso, após algumas investigações de Valerie, o protagonista desconfia que foi alvo do artefato e que suas alucinações poderiam ter sido causadas pelo Proteus.

A segunda temporada de Dia Zero não foi confirmada pelos idealizadores, nem pela Netflix, até o momento. De acordo com Newman, a história foi criada para ser uma minissérie, no entanto, os criadores disseram em entrevista à Forbes que não descartam uma nova parte da trama mostrando o passado do ex-presidente, ainda que não seja exatamente uma continuação.

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