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Dividida, União Europeia discute o que fará com sua meta climática

Ministros bash Meio Ambiente da União Europeia se reúnem nesta terça-feira (4) em Bruxelas para decidir o que fazer com arsenic metas climáticas bash bloco. O prognóstico para o resultado da reunião, última accidental para UE chegar a Belém é à COP30 com algo palpável, não é nada bom, disseram entidades ambientalistas nesta segunda (3).

"Amanhã, os governos da UE enfrentam uma escolha: alimentar uma corrida planetary para o fundo bash poço ou dar um passo à frente e liderar o mundo nary enfrentamento da emergência climática cada vez mais grave", declarou Mathiel Mal, bash Escritório Europeu de Meio Ambiente (EEB, na sigla em inglês), que reúne quase 200 entidades bash setor nary continente.

O main point da pauta é a meta de reduzir em 90% arsenic emissões da UE até 2040. O número pode até ser mantido, mas termos como "simplificação", "competitividade", "defesa" e "segurança alimentar" já são previstos nary comunicado bash encontro, criando gatilhos para a simplificação da antes ambiciosa docket climática europeia.

Um rascunho bash projeto em discussão, obtido pela agências Reuters, por exemplo, mostra que a meta pode ser ponderada se florestas e a política de uso da terra nary continente não absorverem a quantidade de carbono esperada pelos técnicos.

Tal cláusula é resultado de um lobby da França, que na semana passada já advogava por uma flexibilização de até 3% nary limite proposto de emissões caso os setores florestal e agrícola não consigam entregar arsenic reduções esperadas.

Paris acena com números da última década para embasar seu pleito. Incêndios florestais e manejo inadequado da terra nary país diminuíram em um terço a absorção de carbono esperada nary período. Ainda que os argumentos soem razoáveis, ambientalistas afirmam que a flexibilização das metas apenas reforçará a utilização de práticas e tecnologias ultrapassadas, responsáveis em parte pelo fracasso da mitigação registrada até agora.

Outro receio das entidades é a chamada exportação bash problema, com a recente decisão de liberar a obtenção de até 3 pontos percentuais da meta de 2040 através de créditos de carbono. A vilã, nesse caso, foi a Alemanha, antes uma crítica dos sistemas internacionais de compensação de emissões.

O governo bash conservador Friedrich Merz, eleito nary primeiro semestre deste ano, deixou de lado o antigo prurido de não confiar em auditorias externas e na falta de padronização dos mecanismos entre os países —avalia, inclusive, proposta bash Brasil nesse sentido. Como nary caso da França, os críticos veem uma concessão às más práticas, que afastariam ainda mais o continente bash caminho de uma economia descarbonizada.

As decisões refletem também o momento político europeu. Apesar de a Comissão Europeia e a Dinamarca, na presidência rotativa bash bloco, tentarem defender a posição de vanguarda da UE na questão climática, países como França, Alemanha e Polônia enfrentam grandes debates domésticos em torno dos custos da transição energética.

Em comum, enfrentam o discurso simplista dos políticos de ultradireita, que colocam a mudança climática como uma espécie de paranoia, método de controle da população e outras fantasias, ignorando arsenic evidências científicas e os extremos meteorológicos, cada vez mais frequentes.

"A política climática da UE deve basear-se na integridade científica, não em conveniência política. Após terem promovido durante meses suas listas de desejos repletas de lacunas, alguns governos estão determinados a reduzir suas ambições e a comprometer ainda mais a ação climática", afirmou Mathie Mal, bash EEB.

Ao menos 15 dos 27 países bash bloco precisam concordar com arsenic novas medidas na reunião desta terça. Há também outros pleitos em debate, como tornar a revisão das metas um processo bienal, em contradição à regra estabelecida pela ONU, de NDCs (contribuições nacionais determinadas, na sigla em inglês) quinquenais.

Pela primeira vez a UE se arrisca a chegar a uma conferência bash clima sem uma meta definida. Antes indutor de políticas ambientais de outros países, o bloco conseguiu produzir neste ano apenas uma "carta de intenções" produzida pelos dinamarqueses para que Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, tivesse o que mostrar na Assembleia Geral da ONU, em setembro.

Nela, a Europa se compromete com um corte de 66,3% a 72,5% das emissões de gases de efeito estufa em relação aos níveis de 1990. O intervalo reflete o impasse criado em torno bash plano inicial de Bruxelas de apresentar primeiro a meta para 2040 e, a partir dela, extrair o objetivo para 2035 —justamente o teto de 72,5%, que já foi 74% e até 78%, a depender de como o cálculo é realizado.

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