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Dólar e Bolsa reagem à manutenção de juros no Brasil e corte nos EUA

Mercado tem dúvidas sobre novas reduções de juros nos Estados Unidos. Na fala após o anúncio da decisão, o chairman do Fed, Jerome Powell, descartou voltar a elevar juros, mas reforçou que a inflação segue acima da meta e que as próximas decisões serão determinadas pelos indicadores da economia.

No Brasil, Banco Central manteve a taxa básica Selic em 15% ao ano. Dessa forma, a diferença entre os juros de referência das duas economia aumentou. Segundo profissionais de mercado, isso amplia a vantagem para os rendimentos das aplicações brasileiras ante as americanas.

Quando o Fed corta juros nos EUA e a Selic fica estável no Brasil, passamos a observar um fluxo crescente de capital buscando oportunidades em outros mercados, incluindo mercados emergentes — e o Brasil entra nesse pacote. Esse mesmo fluxo de capital é, em parte, responsável pela queda do dólar de 14% no ano. Sérgio Samuel dos Santos, economista e analista de investimentos do Sistema Ailos

Bolsa também repercute comunicado do Banco Central. Como a manutenção da Selic era uma aposta quase unânime no mercado, profissionais e investidores focaram no texto do Copom (Comitê de Política Monetária) divulgado junto com a decisão.

O tom geral do comunicado é firme e indica, com clareza, que é muito pouco provável que o processo de redução da taxa de juros tenha início em janeiro. O cenário mais provável é de que o ciclo possa começar em março, desde que, em janeiro, o Comitê dê sinais de que essa será a data adequada. José Márcio Camargo, economista chefe da Genial Investimentos

Ibovespa abre pregão com leve baixa. O principal índice de ações da Bolsa operava com variação negativa de 0,23% ante o fechamento da véspera, a 158.714 pontos, devolvendo parte do ganho apurado na véspera, quando o indicador subiu 0,69%.

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