Até agora as respostas que IA dá são quase sempre afirmativas: você está certo, vai aos poucos… Ela não faz perguntas boas, e devolve mais ou menos o que você espera ouvir
Christian Dunker, psicanalista
Dá para se apaixonar pela IA? 'Há formas degradantes de amor', diz Dunker

No filme Her, de Spike Jonze, o escritor solitário vivido por Joaquin Phoenix se apaixona por um sistema operacional. Há mais de uma década, quando foi lançado, o roteiro parecia ficção futurista. Hoje, poderia facilmente ser baseado em fatos reais.
Recentemente, o New York Times publicou a história de uma mulher de 28 anos que criou um namorado virtual, Léo, e passou a viver um relacionamento intenso com ele. Segundo a reportagem, ela chega a passar até 56 horas por semana com o webnamorado e gasta cerca de R$ 1,2 mil na versão premium do ChatGPT para manter a relação.
Nós achamos que o amor é sempre uma coisa boazinha, que salva todo mundo e é super legal. Só que existem amores fetichistas. Uma pessoa se apaixona por botas, pelo gato, pela coleção de selos. E são amores. Tendemos a dizer que, porque não é minha a minha forma de amar, não é amor. Mas é
Christian Dunker, psicanalista
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