Economista: Eleição mexerá com mercado, e 2026 será ano da volatilidade

Para mim, o maior problema econômico do país é essa desassociação, essa distância gigante entre a política econômica fiscal, a política do Ministério da Fazenda, e a política monetária. A política monetária acaba ficando refém da política fiscal porque a dívida pública, se não fosse feito o lançamento de um real adicional de dívida pública, só o tamanho da dívida ser corrigido a 15% já faz com que o saldo cresça. A gente não está levando tanto em consideração o risco que é a política fiscal sem um comprometimento sério.
Eduardo Minicucci

A política fiscal é um dos exemplos de que o mercado é contra esse governo que não se compromete tanto com o longo prazo. A gente tem que ter uma ressalva que ele tem um foco social maior, vejam os programas sociais, mas não podemos pensar no imediatismo, na próxima eleição, a gente tem que pensar nas nossas próximas gerações. E se a gente ficar pensando só aqui e agora, daqui a pouco uma agência de classificação põe a gente como risco de calote. Aí pronto, as próximas gerações e a geração atual serão comprometidas.
Eduardo Minicucci

O Mercado Aberto vai ao ar de segunda a sexta-feira no UOL às 8h, com apresentação de Amanda Klein, antecipando os principais movimentos do mercado financeiro.

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