O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) está formulando o edital, que deve ser lançado antes do fim de 2025, para realizar as alças de acesso que faltam da nova Ponte do Guaíba a Porto Alegre. Além dessa obra, a contratação abrangerá a implantação de um sistema de segurança para a navegação entre os pilares da estrutura e a implantação de alças de acesso à Ilha Grande dos Marinheiros, iniciativas que não constavam no escopo do projeto original. A ponte foi inaugurada em 2020, apesar de incompleta.
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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) está formulando o edital, que deve ser lançado antes do fim de 2025, para realizar as alças de acesso que faltam da nova Ponte do Guaíba a Porto Alegre. Além dessa obra, a contratação abrangerá a implantação de um sistema de segurança para a navegação entre os pilares da estrutura e a implantação de alças de acesso à Ilha Grande dos Marinheiros, iniciativas que não constavam no escopo do projeto original. A ponte foi inaugurada em 2020, apesar de incompleta.
O superintendente regional do Dnit no Rio Grande do Sul, Hiratan Pinheiro, detalha que, como as cheias são recorrentes naquela área, essa medida melhorará a questão da segurança para chegar até o local. A estimativa é que o conjunto desses empreendimentos custe aproximadamente R$ 550 milhões.
Se tudo transcorrer dentro do previsto, os serviços deverão ser contratados entre abril e maio do próximo ano. Para realizar as alças de acesso, o cálculo é que sejam necessários em torno de oito meses de trabalho. O superintendente destaca que um diferencial da licitação será a adoção da modalidade técnico-preço (em que são consideradas as questões de custo e qualidade técnica).
Para ir adiante com o processo será necessário deslocar, conforme cálculos de Hiratan, em torno de 200 famílias do entorno da ponte. Ele salienta que essa movimentação conta com o apoio dos governos da capital gaúcha, do Estado e federal. “O grande gargalo para a execução das alças é a remoção das famílias", reforça o dirigente.
Nesta quarta-feira (12), o superintendente regional do Dnit e o secretário estadual de Logística e Transporte, Juvir Costella, participaram da reunião-almoço Tá na Mesa, promovida pela Federasul. Após o encontro, Hiratan iria participar da audiência pública a ser realizada na Câmara de Vereadores de Dois Irmãos para discutir a duplicação da BR-116 entre esse município e Estância Velha. O dirigente adianta que o Dnit está preparando o termo de referência dessa obra, que deve ser lançado no primeiro semestre de 2026.
Outra intervenção nessa rodovia deverá ser a elevação da antiga ponte sobre o Rio dos Sinos, em São Leopoldo. A estrutura será demolida e construída uma mais alta, com três faixas. O alteamento será feito até o viaduto de acesso ao município. Já sobre a duplicação da BR-116, entre Guaíba e Pelotas, Hiratan informa que 84,7% do total dos 211,1 quilômetros foram executados. O superintendente assinala que no ano passado o Dnit investiu no Rio Grande do Sul cerca de R$ 1,9 bilhão e, em 2025, até setembro, o desembolso foi de R$ 1,7 bilhão.
Por sua vez, o secretário de Logística e Transporte comenta que, somente em 2024, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) investiu mais de R$ 1,7 bilhão do tesouro do Estado nas rodovias gaúchas, sem a necessidade de financiamento. De acordo com Costella, em 2019 eram 62 municípios gaúchos sem acesso pavimentado e em outubro deste ano a situação era de 27 acessos concluídos, 20 com obras começadas e 15 a iniciar.
Uma novidade adiantada pelo secretário é a possibilidade de licitar, por volta da virada do ano, a construção de uma elevada na entrada de Capão da Canoa, entre as rodovias 389 (Estrada do Mar) e 407. Ele informa que o orçamento dessa iniciativa, que facilitaria o ingresso e a saída da cidade, é de cerca de R$ 40 milhões.
Questionado sobre as novas concessões rodoviárias lançadas recentemente pelo governo gaúcho, Costella enfatizou que a questão está sendo tratada pela pasta do secretário estadual da Reconstrução, Pedro Capeluppi. No entanto, ele frisou que, na sua opinião pessoal, não é contra os pedágios, mas é contra algumas tarifas cobradas.
Sobre concessões, o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, fez nessa quarta-feira duras críticas à companhia que detém a gestão da malha ferroviária gaúcha. “Temos que nos livrar desse inferno que é a concessão da Rumo no estado do Rio Grande do Sul”, defendeu o empresário.
Ele afirmou que a Rumo está retirando trilhos do território gaúcho e levando para outras regiões do País. Para o dirigente, não é mais apenas uma questão legal resolver os problemas com a concessionária, mas também moral. “Perderam a vergonha”, disparou. Procurada pela reportagem do Jornal do Comércio (JC), até o fechamento dessa matéria, a companhia não retornou com uma posição sobre o assunto.
Costa reclamou ainda da restrição de tráfego na rodovia BR-290, na ponte do Salso, em Santa Margarida do Sul. O representante da Federasul diz que, com a situação, veículos pesados, como ônibus e caminhões, têm que fazer desvios de até 200 quilômetros.

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