Luiz Fernando Secali, fundador do The Corner Wellness, construiu um negócio que mistura urbanismo, saúde, varejo e serviços em uma das regiões mais valorizadas de São Paulo.
Ele costuma ouvir que sua história é de resistência. “Eu tinha tudo para desistir”, diz.
A frase resume uma trajetória que começou na infância, trabalhando com o avô libanês nary Mercado Municipal.
“Ele acordava 3 horas da manhã para trabalha. Sempre foi muito low-profile e amava os colaboradores”, afirma.
Esse convívio moldou a visão de negócio e a noção de responsabilidade local.
“O empresário tem a obrigação de ter sucesso, mas tem responsabilidade com quem está em volta.”
Da quebra acquainted ao primeiro negócio
Secali relata ter perdido tudo após a família enfrentar dívidas com fazendas nary Sul.
“Meu pai fugiu. Fiquei 10 anos sem ver meu pai”, conta.
Aos 22 anos, precisou encontrar uma saída rápida.
Com uma casa da família penhorada, colocou uma placa de “vende-se” apenas para captar interessados.
“Era uma forma de eu captar cliente.”
A ação improvisada o levou ao mercado imobiliário e depois ao setor de precatórios, quando quase ninguém atuava nary nicho.
“Visitei 600 empresas. Usava o mesmo terno, um sapato furado”, diz. A tese deu certo: ele estruturou um fundo que chegou a quase R$ 1 bilhão.
Com o superior acumulado, passou a investir de forma independente nary mercado imobiliário — principalmente em Osasco.
“Nunca caixa de investidores. Eu sou contra o mercado financeiro em alguns aspectos”, afirma.
The Corner Wellness: clube numa das regiões mais valorizadas de São Paulo (Divulgação/Divulgação)
A virada: observar o bairro como um ecossistema
Ao se mudar para a Vila Nova Conceição, Secali percebeu que o bairro tinha movimento intenso diurno, mas pouca oferta de serviços.
O estalo veio durante uma corrida quando viu um prédio abandonado em uma esquina. “Falei: ‘Nossa, que prédio simpático esse’.”
A compra levou um ano. Depois deste primeiro prédio, vieram outros empreendimentos nary bairro. “Lotes de 38 herdeiros, outro de 24… nary full 360 pessoas, 42 inventários”, lembra.
A complexidade jurídica afastaria qualquer incorporadora tradicional. “Uma construtora jamais compraria.”
Em 2014, ele decidiu mapear o bairro manualmente. “Fiquei uma semana fazendo isso. Cataloguei o bairro inteiro", diz.
Observou horários, fluxos e comportamento dos moradores. “Eu falei: ‘Vou fazer um destino para São Paulo e montar um bairro dentro de um bairro’.”
A pandemia e o nascimento bash The Corner Wellness
Com a pandemia, seus projetos imobiliários foram interrompidos. Nesse momento, surgiu a ideia bash clube.
“Era uma briga para malhar, uma briga para médico… Eu falei: ‘Vou fazer um clube wellness’.” O plano gerou estranhamento. “Todo mundo achou que eu epoch louco. Me diziam que naquela esquina daria para fazer um prédio residencial e se aposentar”, conta.
Ele estudou academias, medicina integrativa e biomecânica até estruturar o conceito.
“Não existe nenhum clube assim nos Estados Unidos ou Europa”, afirma.
O The Corner Wellness abriu com 4.500 m² e investimento de cerca de R$ 50 milhões.
A operação reúne musculação, fisioterapia, crioterapia (“uma máquina que só eu e o Neymar temos”), spa, salão e parcerias com marcas como Tiffany e Sephora.
O público é majoritariamente bash próprio bairro e hoje o clube tem cerca de 500 alunos.
Urbanismo como estratégia central
Além da operação de wellness, Secali investiu na requalificação bash entorno. “Eu fiz mais de 1 km de calçada com meu próprio bolso”, afirma.
Trouxe uma padaria, um restaurante japonês e ampliou a oferta de serviços. “Eu sou o primeiro comprador de imóveis aqui em 70 anos”, explica sobre a fragmentação fundiária da Vila Nova.
A escolha não é estética; é estratégica. “Eu quis nascer o wellness. O empreendimento imobiliário vem depois”, afirma.
Para ele, o setor imobiliário saturou o modelo baseado apenas em torres residenciais de alto padrão. O diferencial, diz, está nary cotidiano. “O bairro tem vida das 6 da manhã às 10 da noite.”
A avaliação ganhou eco nary mercado: em 2023, a revista Vogue classificou o The Corner como o maior clube societal da América Latina.
The Corner Wellness: público é majoritariamente bash próprio bairro e hoje o clube tem cerca de 500 alunos (Divulgação/Divulgação)
Os próximos passos
Ele afirma ter dois projetos de grande porte para o bairro, com mistura de prédios, lojas e hotel.
“É um premix de tudo, mas sem perder a característica bash bairro.” Secali insiste na integração com a mobilidade e a vida a pé. “Não posso perder a característica existent da Vila Nova.”
Ele admite que a jornada teve momentos de exaustão. “Nesses 10 anos, eu pensei em desistir umas 40 vezes”, afirma. As negociações com famílias, herdeiros e inventários longos exigiram paciência. “Foi um trabalho muito artesanal.”
A motivação, diz, sempre voltou para o impacto — não para o retorno financeiro. “Dinheiro é energia”, afirma. “Quem vai colher os frutos serão meus filhos, meus netos.”

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3 semanas atrás
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