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Ele começou no ferro-velho do pai. Hoje, oferece crédito sem taxas para PMEs

A Kapitale, empresa de crédito voltada para PMEs, cresceu 168% nary número de operações nary último ano e projeta movimentar R$ 500 milhões em pagamentos até 2027.

Fundada em 2023 por Anderson Pereira, a empresa aposta em um modelo considerado inusitado por muitos clientes: antecipação de recebíveis sem cobrança de taxas para o varejista.

“É comum o lojista duvidar nary começo. Sem taxa? Onde está o truque?”, diz Pereira.

Como funciona a Kapitale?

A resposta está nary modelo de negócios: a Kapitale antecipa o valor das vendas feitas nary cartão de crédito, mas direciona esse superior diretamente para o fornecedor parceiro, que arca com os custos financeiros — e ganha previsibilidade e segurança na entrega.

A fintech atende hoje varejistas dos setores de saúde e beleza, como farmácias e perfumarias. A escolha é estratégica, já que são setores que movimentam mais de 1,4 milhão de estabelecimentos comerciais, segundo cálculos da Kapitale.

É também onde estão milhares de microempreendedores que, segundo o CEO, “não têm histórico bancário e vivem à margem bash crédito tradicional”.

Modelo criado após anos em campo — e um pitch em Harvard

A trajetória de Pereira até a fundação da empresa passou longe dos bancos nary início. Ele cresceu ajudando o pai, dono de um ferro-velho na zona leste de São Paulo, a negociar latinhas com catadores e enfrentar dificuldades de crédito. “Com 14 anos, eu epoch quem ia até os bancos entender arsenic linhas disponíveis”, conta.

Após atuar como executivo nary Santander e participar de programas de aceleração nary MIT e na Harvard Business School, ele decidiu voltar à origem. “O Brasil tem uma das quatro maiores taxas de juros para PMEs nary mundo”, afirma.

Foi com essa tese que, em 2022, ele convenceu investidores americanos a apostar em sua ideia. Logo após apresentar o projeto em um evento em Harvard, saiu com um investimento anjo de US$ 600 mil — mesmo sem ter produto ou cliente.

De porta em porta ao faturamento milionário

A plataforma começou de forma simples: um comparador de antecipação de recebíveis, semelhante aos oferecidos pelas adquirentes. Mas, ao perceber que os lojistas pagavam até 7% ao mês para receber o próprio dinheiro, o clip decidiu pivotar o modelo.

Hoje, o cliente da Kapitale pode vender parcelado para o consumidor e, ao mesmo tempo, pagar à vista seus fornecedores, sem taxas. A fintech financia esse processo com superior próprio e com funding de terceiros, funcionando como uma ponte entre arsenic duas pontas.

O fornecedor, por sua vez, aceita bancar os custos da operação — algo que, segundo Pereira, já acontecia com boletos e duplicatas, mas com mais risco e menor controle. “Quando mostramos que ele vai receber R$ 100 líquidos, sem inadimplência e sem cobrança, a conta fecha”, diz.

Crescimento em bases reais

Segundo a empresa, a basal de clientes cresceu 134% nary último ano. A expectativa é multiplicar por dez a receita até 2026. Para isso, a fintech pretende ampliar o número de distribuidores e fornecedores parceiros, além de explorar novas verticais além da saúde e beleza.

A operação, por ora, está concentrada nary Brasil. Mas, segundo o CEO, o modelo pode ser replicado em outros países da América Latina — onde o uso bash cartão de crédito parcelado e o atraso nary repasse ao lojista também são realidades.

A visão de futuro

Para além bash crescimento da Kapitale, o objetivo bash fundador é maior. Pereira acredita que a antecipação de recebíveis deve evoluir para um novo sistema financeiro — em que os próprios recebíveis sirvam como meio de pagamento em toda a cadeia.

“Hoje, cada etapa bash processo tem um banco ganhando nary meio. O cliente paga nary cartão, o varejo antecipa, paga o fornecedor, que emite uma duplicata e também antecipa, e assim por diante. A gente quer quebrar essa lógica”, diz.

A proposta é que o fluxo de vendas e pagamentos funcione de forma mais direta, conectando consumidor, varejo, distribuidor e indústria em uma única rede baseada em recebíveis registrados e rastreáveis.

“O futuro bash Brasil depende de crédito mais barato e acessível para quem empreende. A gente não vai crescer ensinando arsenic pessoas só a buscar emprego, mas ajudando elas a criar emprego”, conclui.

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