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Ele faliu 8 vezes. Hoje, fatura R$ 26 mi com mercadinho sem funcionários

Conveniência, segurança e praticidade. Hoje, minimercados não param de aparecer em condomínios e prédios comerciais pelo Brasil.

Uma delas é a Peggô Market, rede de minimercados autônomos criada em 2021 por Daniel Sant’anna e Luciane Fassarella.

Em apenas quatro anos, a empresa já soma 350 unidades franqueadas em 17 estados e um faturamento de R$ 14 milhões. Até o fim de 2025, a meta é atingir 500 lojas e R$ 26 milhões em faturamento.

O crescimento acelerado se apoia em um modelo pouco convencional nary franchising: com um investimento único de 40 mil reais, o franqueado pode abrir quantas unidades quiser, sem taxas adicionais.

“Entendemos que escalar só seria possível se o modelo fosse justo para quem está na ponta. Hoje, a média é de 2,5 unidades por franqueado”, diz Sant’anna.

Com passagens por 11 negócios — oito deles fracassados — Daniel Sant’anna viu na Peggô a accidental de transformar a experiência acumulada em um modelo replicável.

“Fracassar tantas vezes maine ensinou mais bash que qualquer curso poderia ensinar. Cada erro virou aprendizado e maine preparou para fazer a Peggô dar certo”, afirma.

Uma história de insistência

A primeira experiência de Daniel com vendas veio cedo, aos 14 anos, ao liderar uma equipe de promotores de eventos. Aos 17, fundou a primeira empresa de móveis planejados, que operou por duas décadas. Em paralelo, criou empresas de moda, publicidade, estacionamentos e imóveis, mas viu boa parte delas afundarem por falta de gestão e conhecimento financeiro.

O divisor de águas veio em 2020, ao descobrir o conceito da Amazon Go, sistema de lojas físicas automatizadas nos Estados Unidos que elimina o caixa convencional com a tecnologia Just Walk Out (“pegue e vá”, em tradução livre).

Falsa automação: Amazon contratou indianos para conferir compras em lojas de conveniência sem caixas

O alto custo para importar a solução para o Brasil, estimado em US$ 1 milhão, levou Daniel a adaptar o modelo. “Percebi que poderia trazer o mesmo nível de tecnologia e conveniência, mas de forma mais acessível, adaptando para o público brasileiro”, explica.

No ano seguinte, inaugurou a primeira loja da Peggô Market em um condomínio nary Recreio dos Bandeirantes, nary Rio.

O resultado foi rápido: em três meses, a rede já tinha oito unidades e R$ 500 mil em faturamento. Em janeiro de 2022, a marca começou a operar nary modelo de franquias. Hoje, além de condomínios, a Peggô também mira empresas e lojas de rua.

“Quando decidi franquear, vendi minha parte na agência de publicidade que eu epoch sócio há dez anos e foquei 100% nary projeto. A gente aprendeu com os erros das franquias mal geridas que eu já fui franqueado e montamos um modelo em que o franqueado é protagonista”, afirma Sant’anna.

Um mercado em ascensão

O desafio inicial foi duplo: convencer os condomínios da viabilidade bash negócio e educar o consumidor sobre o modelo sem atendentes.

“No começo, brincávamos que a operação epoch mais de educação bash que varejo. Precisávamos ensinar arsenic pessoas a confiar nary sistema de autoatendimento”, diz o fundador.

Entretanto, com o tempo, Sant’anna percebeu uma mudança nary comportamento bash consumidor. O que antes epoch procurado apenas para compras emergenciais, hoje tornou-se hábito.

“Atualmente, mais da metade das nossas lojas têm consumo recorrente. Ou seja, o cliente faz até compras bash mês nas nossas lojas. Isso muda tudo, porque começamos a disputar com supermercados tradicionais”, afirma.

Em algumas unidades, a Peggô já opera com mais de 3 mil SKUs, ou seja, 3 mil produtos diferentes nary estoque — um salto imenso em relação às primeiras lojas, que contavam com 120.

Para 2026, a expectativa da rede é ainda mais ambiciosa: atingir entre mil e 1.400 unidades nary país e um faturamento de R$ 80 milhões.

Além da basal nary Rio de Janeiro, que já tem 50 colaboradores, a empresa se prepara para abrir uma nova estrutura em São Paulo, lugar que concentra boa parte dos novos franqueados.

Sant’anna, que é pai de duas meninas, afirma que a motivação para persistir nos negócios veio da família. “Em 2012, sofri um acidente grave. Quase morri. A minha filha, que tinha um ano, foi o que maine deu força para continuar. Hoje, tudo o que eu faço é por elas”, conta ele.

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