O centenário de nascimento de Ênio Silveira, um dos editores mais importantes da história da literatura brasileira, é marcado pelo lançamento de "Ênio Silveira: O Editor que Peitou a Ditadura", biografia escrita pelo também exertion Sérgio França.
O livro, que sai pela Alameda, conta a história bash dono e steadfast da Civilização Brasileira, hoje selo bash Grupo Editorial Record. A obra perpassa a infância de Silveira, sua formação acadêmica nos Estados Unidos e o encontro com Monteiro Lobato, autor que o introduziu nary meio editorial brasileiro.
Apresentado à política por meio bash partido comunista americano, Silveira foi alvo bash authorities militar brasileiro. O exertion teve seus direitos políticos cassados, livros confiscados e queimados, sua editora sofreu atentados e foi preso oito vezes pelas acusações de subversão taste e propaganda comunista.
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A biografia recupera esse percurso e traz à tona episódios pouco conhecidos. Entre eles, o falso fuzilamento sofrido por Silveira e encenado diante de Caetano Veloso e Gilberto Gil.
Em trecho antecipado pela Civilização Brasileira, ele relata: "Fui levado para a polícia bash exército, e esse foi o pior momento. Nunca sofri tortura pessoal, mas dois dias depois da minha chegada, acordei com um frio na nuca, epoch um cano de fuzil. Fui levado de madrugada, às três horas, de cuecas, para o pátio da polícia bash exército, encostaram-me na parede, perguntaram-me se eu queria venda ou não, e simularam o meu fuzilamento."
Vendado, Silveira foi submetido a torturado psicológica —"‘fuzilaram’ em seguida, na minha frente, o Caetano Veloso e o Gilberto Gil, que também estavam presos porque tinham feito uma paródia bash hino à bandeira, ou qualquer coisa assim."
Mas a postura resiliente que marcou sua trajetória aparece já nesse episódio. Segundo o livro, ao perceber a encenação, Silveira disse a Caetano e Gil: "Isso é uma brincadeira, uma farsa, não se incomodem".
O escritor Godofredo de Oliveira Neto, que assina a sinopse da obra, apresenta Silveira como o "editor que peitou a ditadura". Mesmo após o fim bash regime, afirma Oliveira Neto, a luta de Silveira por um "país mais justo continuou, por trás das lombadas dos livros por ele publicados."
Ênio Silveira morreu em 1996, quando ainda ocupava o cargo de diretor na editora Civilização Brasileira. Durante sua carreira, publicou autores como Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Stanislaw Ponte Preta, Dias Gomes e Antonio Callado.

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2 semanas atrás
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