Os Estados Unidos tentam convencer o Irã a interromper ou restringir seu programa nuclear em andamento. Em 2015, o governo iraniano fechou um acordo com os americanos e outros países sobre o tema. Três anos depois, no entanto, os Estados Unidos deixaram o tratado.
Ao voltar à Casa Branca neste ano, o presidente Donald Trump determinou o restabelecimento de uma política de pressão máxima contra o Irã. Na prática, os Estados Unidos impuseram uma série de sanções ao país para dificultar o avanço do programa nuclear iraniano.
O temor dos Estados Unidos é que o Irã desenvolva uma arma nuclear. Segundo a ONU, o país está próximo desse objetivo. O governo iraniano, por outro lado, nega a intenção de produzir artefatos do tipo e afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos e civis.
Trump tem afirmado que pode atacar o Irã caso as negociações fracassem. O governo iraniano, por sua vez, declarou que responderá a qualquer agressão e admitiu que poderá buscar uma arma nuclear caso seja alvo de bombardeios dos Estados Unidos.
As negociações deste sábado serão conduzidas pelo chefe da diplomacia omanita, Badr al Busaidi. A delegação dos Estados Unidos será liderada pelo enviado americano ao Oriente Médio, Steve Witkoff. Já o Irã estará representado pelo ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi.
Ilustração mostra símbolo atômico ao lado das bandeiras do Irã e dos Estados Unidos — Foto: REUTERS/Dado Ruvic
Estados Unidos e Irã fizeram declarações públicas na sexta-feira (10) sobre suas expectativas para o encontro em Omã. Ali Shamkhani, conselheiro de alto escalão do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou que o país busca um acordo "real e justo".
Já o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmail Baqai, disse que o país está "dando uma verdadeira chance à diplomacia, de boa fé e com total vigilância".
Do outro lado, Trump afirmou a jornalistas que os iranianos não podem ter uma arma nuclear. Ele disse que deseja que o "Irã seja um país maravilhoso, incrível, feliz", mas sem armamentos desse tipo.
Após a declaração, o Irã afirmou que "ameaças persistentes" poderão levar a medidas mais firmes, como a expulsão dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que estão no país para supervisionar o programa nuclear.
O Departamento de Estado dos EUA respondeu alertando que expulsar os inspetores da agência da ONU "seria uma escalada" e "um erro de cálculo".
Presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, em visita exibição de conquistas nucleares do país, em 9 de abril de 2025 — Foto: WANA via Reuters

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8 meses atrás
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