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Empresas, incluindo Amazon, comprarão US$ 180 milhões em créditos de carbono da floresta amazônica

O acordo é o primeiro negócio da LEAF na Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, que é vital para conter as mudanças climáticas devido à enorme quantidade de gases de efeito estufa que suas árvores absorvem.

O governo do Pará e a Coalizão LEAF compartilharam pela primeira vez os detalhes do acordo exclusivamente com a Reuters. O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), deve anunciar o acordo na noite de terça-feira, durante a Semana do Clima de Nova York, quando cerca de 900 eventos serão realizados juntamente com a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Tem uma mensagem importante, uma companhia que tem como nome uma referência à Amazônia, está fazendo essa primeira comercialização com um estado da Amazônia", disse Barbalho à Reuters.

A Amazon confirmou a compra em um comunicado, enfatizando a importância da preservação das florestas tropicais no combate às mudanças climáticas.

Embora a demanda por créditos de carbono tenha se estagnado globalmente, as gigantes da tecnologia Microsoft, Meta e Google fizeram compras de compensações no Brasil este ano.

A Amazon, a fabricante de medicamentos e produtos químicos Bayer, as consultorias BCG e Capgemini, a varejista de roupas H&M e a Fundação Walmart comprarão coletivamente 5 milhões de créditos a 15 dólares por crédito. Esse valor está muito acima da média da semana passada, de 4,49 dólares, para créditos de carbono ligados à natureza, de acordo com o provedor de dados Allied Offsets.

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