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Estoque baixo e consumo internacional aquecido disparam preço do milho

A guerra comercial entre EUA e China é outro fator de pressão. "Haverá mais demanda por soja brasileira", diz Beber.

Dólar alto nem sempre é lucro certo

Cepea/Esalq-USP indica que, no momento, os valores da soja variam entre estáveis e enfraquecidos. "Qualquer problema climático que aconteça, seja nos Estados Unidos, seja na Europa, na Rússia, na Ucrânia, com a produção de trigo, milho, canola, girassol, entre outros, pode interferir no mercado de commodities, principalmente de soja ou de milho", destaca técnico em agropecuária Marco Aurélio Castelli, sócio diretor comercial e trader da Agrobom.

Mesmo com o dólar perto de R$ 6,00, a logística inadequada anula parte dos benefícios. "No final das contas, esse efeito de melhoria na demanda e de uma possível melhoria dos preços, acaba não se refletindo nos [ganhos do] produtor", diz Castelli.

Para conter a inflação gerada. A Aprosoja reforça o discurso de mercado de que o governo precisa controlar os gastos fiscais para atrair mais investimentos internacionais e ter melhor manejo do dólar, moeda pela qual as commodities são avaliadas.

Inflação e desafios

A alta nos preços da soja e do milho tem efeitos em cascata. A soja é essencial para ração animal, impactando o custo de carnes como frango, suíno e bovino. Já o milho, além da alimentação animal, é usado em produtos industrializados. "A disputa entre mercado interno e exportação pode elevar ainda mais os preços", alerta Castelli.

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