Segundo os analistas, a Apple precisaria descobrir como colocar baterias e câmeras em um dispositivo mais fino e tentar estabelecer um preço entre os modelos básicos do iPhone 17 e os modelos Pro, mais caros, para atrair um grande número de clientes.
Dipanjan Chatterjee, vice-presidente e principal analista da Forrester, disse que um iPhone mais fino poderia estimular migrações para o novo modelo. "Já faz algum tempo que não vemos nenhuma atualização significativa no formato do aparelho além de mudanças incrementais tépidas, e a novidade do Air provavelmente induzirá muitos usuários de iPhone 14, 15 e até 16 a migrarem para o modelo superior", disse Chatterjee.
O telefone mais fino também pode ser um trampolim para um iPhone que se dobra como um livro e que funcionaria como uma plataforma para uma Siri atualizada, o que provavelmente não ocorrerá até o próximo ano, segundo analistas.
A Samsung Electronics está em sua sétima geração de telefones dobráveis e o Google, da Alphabet, em sua terceira geração, mas Chatterjee estima que eles representem menos de 2% de todas as vendas de telefones e que não crescerão além de 5% "tão cedo".
Um telefone dobrável é importante para a Apple atrair seus clientes na China, onde os consumidores gostam de telefones dobráveis e a empresa vem perdendo participação no mercado, segundo analistas.
Historicamente, a Apple, sediada em Cupertino, Califórnia, tem recebido quase um quarto de suas vendas totais do segmento de iPhone de preço médio, disse Gene Munster, sócio-gerente da Deepwater Asset Management, que detém ações da Apple. Ele espera que a Apple encontre uma maneira de aumentar os preços em toda a sua linha de iPhone sem qualquer alusão às tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, talvez aumentando os preços para uma maior capacidade de armazenamento.
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