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Exportações brasileiras aos EUA batem recorde para julho

O resultado ampliou o superávit americano no comércio com o Brasil para US$ 2,3 bilhões no acumulado do ano

As exportações brasileiras para os Estados Unidos somaram US$ 23,7 bilhões entre janeiro e julho de 2025, um crescimento de 4,2% sobre o mesmo período de 2024 e o maior valor já registrado para o período, segundo a edição especial do Monitor do Comércio Brasil-EUA, elaborado pela Amcham Brasil. As importações também avançaram, com alta de 12,6%, alcançando US$ 26 bilhões. O resultado ampliou o superávit americano no comércio com o Brasil para US$ 2,3 bilhões no acumulado do ano, uma alta expressiva, de 607,9% frente ao mesmo período de 2024.

Em julho, mês em que os Estados Unidos já aplicavam a sobretaxa de 10% e anunciaram o aumento para 50% a partir de agosto, as exportações brasileiras atingiram US$ 3,7 bilhões, alta de 3,8% na comparação anual, também um recorde para o mês. A quantidade embarcada subiu 7,3%, refletindo uma possível estratégia de antecipação de vendas para evitar o impacto das novas tarifas. Do lado norte-americano, as importações pelo Brasil cresceram em ritmo mais forte. O aumento no mês foi de 18,2% no mês, atingindo US$ 4,3 bilhões, o segundo maior valor da década.

Enquanto o déficit dos Estados Unidos no comércio global de bens aumentou 27,8% no primeiro semestre, o Brasil segue como um dos poucos países com os quais os americanos mantêm superávit comercial, o quinto maior da lista, que cresceu 57,9% de 2024 para 2025. Ao comparar apenas o mês de junho, por outro lado, o déficit dos Estados Unidos diminuiu 8,3%, já demonstrando um possível efeito da aplicação das tarifas recíprocas. "As exportações brasileiras para os Estados Unidos seguem resilientes e em trajetória de crescimento até julho. Nosso compromisso é seguir trabalhando de forma coordenada com os dois governos para preservar esse comércio, que impulsiona empregos e oportunidades em ambos os países, sobretudo diante dos desafios adicionais que o aumento das tarifas trará daqui para frente", afirma Abrão Neto, presidente da Amcham Brasil, por meio de nota.

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