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FAB testa míssil Meteor no Gripen e eleva poder aéreo do Brasil

O míssil Meteor é um armamento com capacidade além do alcance visual (BVR, do inglês, Beyond-Visual-Range). Isso significa que, de forma bem simplificada, em conjunto com o Gripen, seus sistemas podem acompanhar alvos que não estejam no campo de visão dos pilotos, mas que foram detectados pelos radares.

Nessas condições, o campo de batalha acaba sendo maior, permitindo às aeronaves atacar ameaças sem se exporem tanto em um cenário de conflito.

Inicialmente, ele foi desenvolvido para atender às demandas de seis nações: Reino Unido, Alemanha, Suécia, França, Espanha e Itália. Hoje, já é usado por diversos outros países, como Grécia, Catar e Índia.

Seu combustível sólido permite uma aceleração contínua até próximo ao alvo, onde mantém sua energia para evitar que a aeronave inimiga escape. A ogiva se fragmenta ao explodir, o que pode acontecer no impacto com o alvo ou quando detecta proximidade suficiente do objetivo.

Para se orientar para onde ir, ele conta com três sistemas: inercial, datalink bidirecional e radar. O sistema inercial usa instrumentos para direcionar o míssil, enquanto o datalink recebe informações do caça Gripen ou outra aeronave equipada radar na proximidade que tenha identificado o alvo.

Na etapa final, um radar próprio do míssil o orienta para a aeronave inimiga, movendo seus sistemas de navegação em direção definitiva ao alvo. Esse sistema triplo é um diferencial desse míssil em comparação com o Iris-T, outro modelo de míssil usado pela FAB, mas que é de curto alcance.

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