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Falta concorrência no Brasil, diz economista sobre lucro de bancos

Já o Santander Brasil (SAN11) registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,855 bilhões no quarto trimestre de 2024, alta de 74,9% no comparativo anual, enquanto na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a variação foi positiva em 5,2%.

Se a gente certamente tivesse um número de bancos parecido com os Estados Unidos, por exemplo, esse lucro seria dividido com mais empresas. O Banco Central tem tentado colocar concorrência nesse setor há algum tempo. A gente vê, por exemplo, o surgimento de fintechs, como o Nubank e o Inter, mas vamos demorar ainda para vê-los bater de frente com os grandes bancos. Teco Medina, economista

Em 2020, os cinco maiores bancos do Brasil concentraram mais de 80% dos empréstimos em todo o país, segundo Relatório de Economia Bancária divulgado pelo BC (Banco Central). De cada R$ 10 emprestados, R$ 8,18 eram financiados pela Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa Econômica Federal.

O setor, no entanto, tem visto o surgimento das chamadas fintechs —empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso de tecnologia—, como o Nubank, Inter e Pagbank, entre outros.

Em maio, o Nubank fechou o pregão como a instituição financeira brasileira mais valiosa pela primeira vez. Na ocasião, o banco digital foi avaliado em R$ 299,2 bilhões. O Itaú valia R$ 288,6 bilhões naquele momento. O Nubank também ultrapassou o Itaú em número de clientes em outubro. Foram 100,7 milhões contra 98,5 milhões do Itaú, segundo o Banco Central.

Juros altos têm relação com lucro recorde, diz jornalista

No UOL News, a jornalista Denyse Godoy, editora-chefe de economia do UOL, afirmou que os juros altos e a eficiência explicam o lucro recorde dos bancos Itaú Unibanco e Santander Brasil.

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