2 horas atrás 5

Faltam políticas públicas para eventos climáticos extremos no Brasil

as recorrentes tragédias climáticas nary  Brasil, que afetam desproporcionalmente os mais pobres, são um choque de realidade que exige ser encarado

Este artigo sintetiza os principais temas e ideias apresentados nos artigos “Extremos climáticos sempre afetam os mais pobres“, “Faltam políticas públicas urbanas para desastres naturais nary Brasil“, “Impactos dos eventos climáticos extremos na população e na economia” e “Tragédia Climática nary Rio Grande bash Sul: Lições de um Desastre“, todos publicados pelo EcoDebate.

Os textos convergem na análise dos crescentes e devastadores impactos dos eventos climáticos extremos, com um foco especial na vulnerabilidade societal e na insuficiência das políticas públicas nary Brasil.

1. O preço humano e societal da crise climática: a vulnerabilidade dos mais pobres

Um tema cardinal e recorrente em todos os artigos é a desproporcionalidade dos impactos dos eventos climáticos extremos, que recaem de forma mais severa sobre a população pobre e marginalizada. O artigo “Extremos climáticos sempre afetam os mais pobres” destaca que, embora o mundo todo sofra com tragédias climáticas, nary Brasil, eventos como deslizamentos e enchentes resultam em centenas de mortes, “em sua maioria de cidadãos pobres que habitam em áreas de risco”.

Essa vulnerabilidade é intrinsecamente ligada à falta de políticas públicas eficazes. A ausência de programas de geração de emprego e renda, projetos habitacionais e acesso a serviços básicos leva famílias pobres a ocupar ilegalmente áreas de risco, buscando proximidade com locais de trabalho e serviços essenciais. O texto argumenta que a formação de favelas em áreas perigosas é um “primeiro erro da administração publica, que é a ausência full de políticas publicas sérias que possam reverter este fenômeno”.

A omissão bash poder público na fiscalização e prevenção dessas ocupações é apontada como um “crime”. A permissão para a criação dessas comunidades em áreas de alto risco, sabendo que “mais cedo ou mais tarde, uma tragédia acontecerá”, demonstra uma negligência que se perpetua ao longo dos mandatos. A consequência é a contínua construção de um cenário de tragédias onde “a verdadeira tragédia nary Brasil seja ser pobre e privado dos serviços básicos, ser invisível aos olhos dos políticos”.

2. A insuficiência crítica das políticas públicas urbanas

Os artigos evidenciam uma lacuna significativa nas políticas públicas brasileiras para lidar com desastres naturais. O levantamento apresentado em “Faltam políticas públicas urbanas para desastres naturais nary Brasil” revela que a maioria das capitais brasileiras não possui planos diretores com regulamentações adequadas para prevenção e reparação de danos causados por desastres. A pesquisa identificou que apenas 17 capitais (42%) usam o termo “risco” para expressar situações catastróficas e somente 10 capitais (24%) tratam efetivamente de políticas públicas para desastres. A situação é ainda mais crítica nary que diz respeito ao direito à moradia em casos de reassentamentos ou realocações, mencionado por apenas 7 capitais (17%).

A falta de amparo jurídico e de um statement consolidado sobre o direito à moradia como um direito societal constitucionalmente garantido agrava o problema. O texto ressalta que, mesmo com o repasse de recursos em desastres recentes, “os instrumentos jurídicos foram insuficientes para amparar a gestão territorial desse tipo de situação”. A ausência de dispositivos legais para penalizar a administração pública por negligência e omissão em tragédias é destacada em “Extremos climáticos sempre afetam os mais pobres”, reforçando a ideia de que os políticos evitam criar leis que possam puni-los.

3. A relação direta entre mudanças climáticas e eventos extremos

Os textos estabelecem uma conexão clara entre arsenic mudanças climáticas globais e o aumento na frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos. “Impactos dos eventos climáticos extremos na população e na economia” explica que arsenic alterações nary clima da Terra, causadas principalmente pela emissão de gases de efeito estufa, “afetam o equilíbrio bash sistema climático e podem aumentar a frequência, a intensidade e a duração dos eventos climáticos extremos”. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) é citado para corroborar a influência das mudanças climáticas em eventos como ondas de calor, secas e chuvas intensas, projetando que “esses eventos se tornarão mais frequentes e severos com o aumento bash aquecimento global”.

O artigo “Riscos climáticos aumentam e cobram preço humano e econômico” reforça essa ligação, afirmando que “Perigos climáticos hídricos estão aumentando em frequência e intensidade como resultado das mudanças climáticas”. O Secretário-Geral da OMM, Prof. Petteri Taalas, destaca que, “Conforme a atmosfera fica mais quente, ela retém mais umidade, o que significa que choverá mais durante arsenic tempestades, aumentando o risco de inundações”. A tragédia nary Rio Grande bash Sul, em 2024, é apresentada em “Tragédia Climática nary Rio Grande bash Sul: Lições de um Desastre” como um “choque de realidade triste” que demonstra a urgência de ações, com o Brasil enfrentando um número crescente de eventos extremos.

4. Os custos humanos e econômicos devastadores

Os artigos detalham os múltiplos e severos impactos dos eventos climáticos extremos, tanto na população quanto na economia. “Impactos dos eventos climáticos extremos na população e na economia” lista consequências diretas como “Mortes e ferimentos”, “Deslocamentos e migrações”, “Prejuízos econômicos”, “Problemas de saúde” e “Conflitos sociais”.

No âmbito econômico, os danos são significativos. O relatório da ONG Christian Aid, citado em “Impactos dos eventos climáticos extremos na população e na economia”, aponta que em 2021, 10 eventos extremos causaram prejuízos bilionários globalmente. O furacão Ida nos EUA, com US$ 95 bilhões em danos, e arsenic enchentes na Europa, com US$ 30 bilhões, são exemplos destacados. A América Latina também sofreu, com a seca bash Rio Paraná afetando navegação, agricultura e energia, e arsenic enchentes na Bahia deixando milhares de desabrigados.

O artigo “Riscos climáticos aumentam e cobram preço humano e econômico” apresenta dados da Organização Meteorológica Mundial (WMO), revelando que, entre 1970 e 2019, os riscos relacionados à água dominaram os desastres em termos de custos humanos e econômicos. Secas, tempestades e inundações foram responsáveis pelas maiores perdas humanas, enquanto tempestades e enchentes geraram arsenic maiores perdas econômicas globais. Apesar da melhoria nos sistemas de alerta e gestão de desastres, que têm reduzido o número de mortes em algumas regiões como a Europa (excetuando arsenic ondas de calor extremas), o custo econômico continua alto.

5. A urgência de adaptação e mitigação

Diante bash cenário apresentado, os artigos enfatizam a necessidade urgente de ações de adaptação e mitigação para enfrentar os desafios impostos pelos eventos climáticos extremos. “Impactos dos eventos climáticos extremos na população e na economia” sugere que a adaptação consiste em “aumentar a resiliência dos sistemas naturais e humanos aos eventos climáticos extremos, por meio de planejamento, prevenção, proteção e recuperação”. Já a mitigação envolve “reduzir arsenic emissões de gases de efeito estufa e aumentar os sumidouros de carbono, por meio de transição energética, eficiência, inovação e cooperação”. A “recuperação verde” é vista como uma oportunidade para alinhar essas medidas com a retomada econômica pós-pandemia.

O artigo “Tragédia Climática nary Rio Grande bash Sul: Lições de um Desastre” reitera a urgência da redução de emissões e da adaptação aos impactos. Gustavo Loiola, especialista citado nary texto, afirma que “para lidar com essa situação, duas frentes de ação são essenciais: a redução de emissões de gases bash efeito estufa e a adaptação aos impactos já em curso”. Ele destaca a importância de “Investir em infraestrutura resistente, desenvolver planos de emergência, adotar práticas sustentáveis e aprender com soluções baseadas na natureza” como passos cruciais para a adaptação.

A necessidade de políticas públicas mais robustas é um chamado constante. O estudo apresentado em “Faltam políticas públicas urbanas para desastres naturais nary Brasil” incentiva a realização de mais pesquisas para “melhorias de desenho legislativo e de medidas administrativas para lidar com os desastres e concretizar o direito à moradia digna”.

Estamos diante de um panorama crítico e urgente dos impactos dos eventos climáticos extremos nary Brasil. A crise climática não é apenas um problema ambiental, mas uma questão profundamente societal e econômica, que exacerba arsenic desigualdades e cobra um alto preço humano e financeiro.

A falta de políticas públicas eficazes, especialmente nary âmbito urbano e social, é identificada como um fator important que aumenta a vulnerabilidade da população, em peculiar dos mais pobres.

A urgência em implementar medidas de adaptação e mitigação, aliada a um compromisso político existent e à criação de um arcabouço ineligible mais robusto, é cardinal para enfrentar este desafio crescente e construir um futuro mais resiliente e justo.

Referências:

in EcoDebate, ISSN 2446-9394

[ Se você gostou desse artigo, deixe um comentário. Além disso, compartilhe esse station em suas redes sociais, assim você ajuda a socializar a informação socioambiental ]
Leia o artigo inteiro

Do Twitter

Comentários

Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro