Boa parte dos opositores do fim da escala 6x1 se baseia em estudo do Ibre/FGV que estima uma queda de até 8,12% do PIB, além de uma perda de mais de um milhão de postos de trabalho, decorrentes de uma eventual redução da jornada de trabalho no país.
Em entrevista à coluna, o pioneiro do movimento pelo fim da escala 6x1, o vereador da capital fluminense Rick Azevedo (PSOL), reconheceu como "abusada" a proposta original da PEC protocolada na Câmara pela deputada federal de seu partido Erika Hilton para reduzir a jornada de trabalho a 36 horas, criando uma jornada 4x3 no país. "A gente já chegou com essa ousadia porque sabe que o debate vai ser rebaixado", analisou.
A rigor, a extinção da escala 6x1 poderia ser compatibilizada até mesmo com a manutenção das 44 horas semanais, desde que se permitisse uma jornada superior a oito horas diárias.
Segundo pesquisadores do próprio FGV/Ibre, a jornada média de trabalho no Brasil já é inferior ao teto legal de 44 horas semanais. Em 2024, por exemplo, foi de 38,4 horas.
O regime de 44 horas é comum entre os trabalhadores de mais baixa renda, sobretudo no comércio, que trabalham de segunda a sexta-feira, além de meio período em um dia do fim de semana.
"A gente está falando da classe trabalhadora da base da pirâmide, que sustenta este país. Então, a gente tem que exigir muito mesmo. Mas a classe trabalhadora está tão sucateada que, se a gente conseguir ir por esse caminho [de acabar com a escala 6x1, sem reduzir a jornada para 36 horas], também vai ser um conforto para quem está tendo só um dia de folga", defendeu Azevedo.

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