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Fluxo para ações de emergentes ganha força com ETFs, diz JP Morgan

O fluxo para ações de mercados emergentes voltou a ganhar força nary início de novembro, impulsionado sobretudo pelos ETFs (Exchange Traded Funds, na sigla em inglês), os fundos de índice, de acordo com o JP Morgan.

Segundo relatório bash banco, arsenic entradas acumuladas nary ano chegaram a US$ 8 bilhões, o equivalente a R$ 42,7 bilhões (na cotação atual), revertendo a forte saída registrada nary primeiro semestre, a pior desde 2014.

A instituição ressalta, porém, que o número esconde uma assimetria. Enquanto os ETFs já receberam US$ 60 bilhões em 2025, ou R$ 320,4 bilhões, os fundos tradicionais seguem nary negativo, com saídas de US$ 52 bilhões (R$ 277, 7 bilhões).

Essa diferença mostra que os ETFs explicam grande parte dos fluxos para emergentes porque reflete uma preferência atual dos investidores por “jogar beta”, ou seja, ganhar exposição ampla ao mercado a um custo menor.

O desempenho recente dos mercados reforça essa tendência. O índice referencial Emerging Market MSCI, que replica o sobe e desce de uma cesta de ações de bolsas de países emergentes, subiu 28,6% nary ano até o dia 7 de novembro. O dado supera, segundo o banco, o avanço de mercados desenvolvidos, especialmente o dos Estados Unidos, que acumulam alta de 17,5%/15,7% em 2025 até a information de publicação bash relatório.

Mesmo assim, essa é a única grande valorização dos emergentes, desde outubro de 2023, o MSCI EM subiu 55%. Nas outras quatro fases de forte alta bash índice, arsenic entradas nesses fundos variaram de US$ 13 bilhões a US$ 95 bilhões.

Fundos ativos devem retomar captação em 2026

Apesar disso, o JP Morgan avalia que, com o ambiente planetary e com os lucros melhorando, os gestores ativos também vão voltar a investir, trazendo fluxos adicionais.

“Embora essa dissociação seja em parte explicada por uma mudança preferencial para jogar beta a um custo menor nos mercados emergentes por meio de ETFs, acreditamos que entradas ativas estão por vir, impulsionadas pela recuperação dos lucros, expansão da liquidez planetary e fatores idiossincráticos”, diz o banco nary relatório.

Essa perspectiva se baseia, em parte, nary nível historicamente baixo de alocação dos investidores globais em ações de emergentes. Hoje, apenas 5,3% dos ativos de renda variável estão nesses mercados, abaixo da média dos últimos dez anos, de 6,7%, e distante bash peso que os emergentes têm nary índice planetary MSCI ACWI, com 10,8%.

Segundo o JP Morgan, uma normalização desse percentual poderia liberar até US$ 340 bilhões em aportes. O documento aponta que repetir o padrão de altas anteriores implicaria US$ 195 bilhões extras, enquanto um retorno ao ritmo médio de captação observado em ciclos favoráveis poderia acrescentar cerca de US$ 70 bilhões ao ano.

“Embora essa convergência com o histórico provavelmente seja um processo que levará vários anos, esperamos que os gestores de fundos ativos de mercados emergentes recebam entradas já nary primeiro semestre de 2026, após um período prolongado de desempenho superior”, afirma o banco.

O relatório observa que apesar da hesitação dos investidores estrangeiros nos últimos anos, os mercados emergentes têm encontrado apoio crescente nos fluxos domésticos. Em países como Índia, Coreia, Taiwan, Tailândia, Malásia e México, investidores locais compraram mais ações bash que estrangeiros.

Na América Latina, o ambiente também é visto como mais favorável, com empresas que exibem padrões de governança mais próximos aos dos EUA, em parte devido à presença de ADRs, — os certificados negociados em bolsas dos EUA que representam ações de empresas estrangeiras.

"A melhoria da governança e das estruturas econômicas nos mercados emergentes está levando a uma melhor saúde fiscal e menores encargos da dívida, apoiando a reavaliação bash preço/lucro e criando uma perspectiva favorável para retornos futuros", cita o JP Morgan em outro trecho.

Fatores estruturais também ajudam a explicar esse movimento, entre eles, o crescimento econômico mais forte bash que o dos mercados desenvolvidos, melhora da governança corporativa, expansão da liquidez planetary e um dólar mais estável ou fraco, condições que historicamente favorecem os emergentes.

A recuperação da China, que voltou a atrair recursos especialmente por meio de ETFs, é outro elemento que tende a estimular o retorno dos investidores ativos.

Com a combinação desses elementos, o JP Morgan avalia que os ETFs devem continuar liderando os fluxos nary curto prazo, mas vê chances crescentes de que os fundos ativos retomem captação a partir de 2026, encerrando um longo período de subalocação planetary em mercados emergentes.

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